A taxa de desocupação no Brasil atingiu 6,5% no trimestre de novembro de 2024 a janeiro de 2025, segundo a PNAD Contínua divulgada pelo IBGE. O índice representa uma alta de 0,3 ponto percentual em relação ao trimestre anterior (6,2%), mas segue abaixo do mesmo período de 2024, quando o desemprego era de 7,6%.
Destaques da Pesquisa:
Número de desempregados: 7,2 milhões (+5,3% no trimestre)
Pessoas ocupadas: 103 milhões (-641 mil no trimestre, +2,4% no ano)
Taxa de informalidade: 38,3% (queda em relação a 2024)
Massa de rendimento real: R$ 339,5 bilhões (+6,2% sem ano)
Setores que Mais Perderam Empregos
Administração pública, saúde e educação: -469 mil trabalhadores (-2,5%)
Agricultura, pecuária e pesca: -170 mil trabalhadores (-2,1%)
Segundo o IBGE, essas cortes ocorreram sazonalmente no início do ano, mas o setor público ainda mantém um crescimento de 2,9% em relação ao ano passado.
Setores que Mais Geraram Empregos
Comércio e peças de veículos: +654 mil trabalhadores (+3,4%)
Indústria: +355 mil trabalhadores (+2,7%)
Construção: +246 mil trabalhadores (+3,3%)
Setor financeiro, imobiliário e administrativo: +373 mil trabalhadores (+2,9%)
Administração pública, saúde e educação: +523 mil trabalhadores (+2,9% no ano)
A informalidade caiu, com redução no número de trabalhadores sem carteira assinada. Já o número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado permaneceu estável no trimestre, mas cresceu 3,6% em relação ao ano anterior.
Salários em Alta
Rendimento médio: R$ 3.343 (+1,4% no trimestre, +3,7% no ano)
Massa salarial total: R$ 339,5 bilhões (+6,2% no ano)
Mesmo com a alta do desemprego no trimestre, o mercado de trabalho segue aquecido, com mais pessoas ocupadas do que no ano passado e com evolução em crescimento. O desafio agora é garantir a manutenção dos empregos e a redução da desocupação nos próximos meses.
Fonte:blog do riella
Foto:foto da web
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