No acumulado dos últimos 12 meses até maio, o déficit primário do governo central permanece bem acima da meta fiscal estabelecida. O saldo negativo chegou a R$ 268,4 bilhões, representando 2,4% do Produto Interno Bruto (PIB), ajustado pela inflação. Esse resultado está muito distante da promessa do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de zerar o déficit das contas públicas em 2024.
Após a revisão da meta fiscal, a previsão permitia um déficit de até R$ 27,5 bilhões. No entanto, de janeiro a maio, o déficit já somou R$ 30 bilhões, ultrapassando a meta e acendendo um sinal de alerta.
O governo central, que inclui o Tesouro, o Banco Central e a Previdência Social, enfrenta desafios significativos. Apenas a Previdência Social registrou um déficit de R$ 61 bilhões em maio, e no acumulado de janeiro a maio, o rombo atingiu R$ 153,3 bilhões — um aumento real de 29,9% em relação ao mesmo período de 2023.
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