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Crise na RMC amplia troca de funcionários mais experientes por jovens e acentua diferença salarial thumbnail
Economia

Crise na RMC amplia troca de funcionários mais experientes por jovens e acentua diferença salarial

Terceira matéria da série sobre a crise na Região Metropolitana de Campinas mostra também que os novos contratados ganham, em média, R$ 212 a menos que as pessoas desligadas neste ano. A crise econômica que afeta a Região Metropolitana de Campinas (RMC) desde 2014 provocou mudanças na força de trabalho, com um “rejuvenescimento” pela troca de funcionários mais experientes por jovens. De quebra, durante o período, acentuou-se a diferença salarial. Levantamento do Observatório PUC-Campinas mostra que os novos contratados ganham, em média, R$ 212 a menos que os que foram desligados neste ano.
RMC recupera só 32% dos postos perdidos na crise e ‘empobrece’ R$ 606 milhões
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Na terceira reportagem da série especial do G1, a análise do observatório mostra que, durante a crise e a partir da recuperação de postos de trabalho, empresas da região optaram por substituir trabalhadores de 40 anos ou mais por jovens. As contratações de empregados de 18 a 24 anos não deixaram de crescer, apesar da recessão.
De 2014 a 2017, as 20 cidades que compõem a região perderam, juntas, 78.202 postos de trabalho. Desde 2018, houve recuperação de 25.247 empregos formais.
Saldo de emprego por faixa etária
No entanto, o saldo de emprego para profissionais com mais de 30 anos continuou a cair mesmo com a recuperação. Entre 2018 e 2019, houve 26 mil demissões a mais que admissões para essa faixa etária.
Os números também apontam que 68% das demissões atingem trabalhadores com no máximo dois anos de emprego, o que mostra a rotatividade dos empregos na região.
Diferença salarial
Esse tipo de movimentação na faixa etária dos trabalhadores é considerada comum pelos economistas da PUC. O que chama a atenção é que no cenário de crise atual, os empregadores conseguem fazer essa substituição adquirindo, inclusive, mão de obra qualificada com menor custo.
Exemplo disso é que as empresas contrataram 9 mil funcionários com superior completo ou incompleto entre 2018 e 2019, ao passo que retração na geração de emprego para trabalhadores com menos escolaridade continuou.
O gráfico também mostra o que os economistas da PUC definiram como dinâmica do ensino médio. As empresas contrataram, entre 2018 e 2019, 28 mil funcionários a mais do que demitiram. O saldo é maior, inclusive, que o total da RMC.
O estudo aponta que ao longo dos últimos anos, e com o impacto da crise, a diferença salarial entre o que é pago aos novatos do que era investido com os que foram desligados aumentou. Neste ano, aqui na RMC, a diferença chega a R$ 212,99. Ou seja, o novo empregado ganha 89% do que o demitido recebia.
Média de diferença salarial na RMC
‘Trabalhador barato’
A estratégia de diminuir custos com o trabalho, avisa a professora Eliane Navarro Rosandiski, pode não gerar os efeitos necessários para a economia voltar a girar. Salários menores significam menos consumo.
“Não é porque tem trabalhador barato que a indústria vai contratar essa pessoa para produzir. Ela produz se tiver para quem vender. Posso ter o trabalhador custando R$ 1 por dia. Vou contratá-lo e deixar o produto encalhado? Não faz sentido”, diz.
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