Setor de Serviços, responsável por cerca de 70% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro, reverteu os dois meses consecutivos de perdas. Surpreendeu, ao crescer 2,4% na passagem de outubro para novembro.
O resultado positivo faz o segmento se recuperar da perda acumulada de 2,2% nos dois meses de taxas negativas, de acordo com o IBGE. E pode alterar a perspectiva do PIB global do Brasil em 2021, a depender do resultado de dezembro.
A alta de novembro coloca o setor em patamar 4,5% acima do período pré-pandemia, registrado em fevereiro de 2020.
Na comparação com novembro de 2020, o volume de serviços avançou 10%, com crescimento em quatro das cinco atividades investigadas.
Em termos acumulados, de janeiro a novembro de 2021, o volume de serviços prestados saltou 10,9%.
Em novembro, quatro das cinco atividades pesquisadas avançaram na comparação com outubro, com destaque para serviços de informação e comunicação (5,4%), que recuperaram a perda de 2,9% verificada nos dois meses anteriores.
O setor de tecnologia da informação cresceu 10,7% de outubro para novembro, a maior taxa desde janeiro de 2018 (11,8%). Figura em nível 47,4% acima do patamar pré-pandemia.
Já o segmento de atividade de transportes, que cresceu 1,8%, praticamente recuperou a perda de 1,9% observada entre setembro e outubro.
Com alta de 2,8%, os serviços prestados às famílias representaram o terceiro impacto positivo no mês.
ORÇAMENTO – Decreto do Presidente Bolsonaro dilui o poder do Ministério da Economia para tomar decisões em relação ao Orçamento.
Reforça o papel da Junta de Execução Orçamentária (JEO), da qual faz parte a Casa Civil, nas definições dos recursos federais.
VERBA – Presidente Bolsonaro deve emitir Medida Provisória liberando R$ 2,3 bilhões para aplicação nas áreas atingidas pelas chuvas este ano.
Ele confirmou que o valor de R$ 1 bilhão vai para o Ministério da Infraestrutura, para reparos de rodovias, e R$ 1,3 bilhão para o Ministério do Desenvolvimento Regional, destinado à reconstrução de cidades abaladas pelas enchentes.
AUTOTESTE – Ministério da Saúde enviou à Anvisa pedido para autorizar o autoteste de Covid-19 no Brasil.
“A autotestagem é uma estratégia adicional para prevenir e interromper a cadeia de transmissão da Covid-19, juntamente com a vacinação, o uso de máscaras e o distanciamento social. Os autotestes podem ser realizados em casa ou em qualquer lugar, são fáceis de usar e produzem resultados rápidos”, diz o documento.
BRASIL – São 144.902.072 de brasileiros totalmente imunizados (duas doses) contra a Covid-19, o que representa 67,93% da população.
A dose de reforço foi aplicada em 31.253.286 pessoas (14,65%).
Foram registrados 174 óbitos pela Covid-19 ontem no Brasil, elevando o total a 620.500.
SERVIDORES – Representantes de auditores fiscais se reuniram com o Ministro da Economia, Paulo Guedes, reivindicando solução sobre o pagamento do bônus de eficiência reivindicado pela categoria.
A posição dos auditores representa mais um impasse a ser enfrentado pelo Governo, que está tendo de administrar reações de várias categorias de servidores públicos.
O funcionalismo está mobilizado desde que o Congresso Nacional aprovou, com aval do Presidente Bolsonaro, verba específica do Orçamento para reajustes salariais apenas de pessoal da área de segurança pública federal.
Segundo o Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), cerca de 19 categorias de servidores devem aderir à greve prevista para o dia 18, reivindicando aumento salarial.
AGENDA – Presidente Bolsonaro está hoje em Macapá (AP), onde participa do lançamento do Cabo da Infovia, do Programa Norte Conectado.
Este Programa integra dois projetos importantes para a região amazônica: o GESAC – Governo Eletrônico – Serviço de Atendimento ao Cidadão e o PAIS – Programa Amazônia Integrada e Sustentável.
ECONOMIA – Dólar ficou estável ontem, a R$ 5,53.
Índice Ibovespa, da Bolsa de Valores, fechou aos 105.529 pontos, com queda de 0,15%. Por RENATO RIELLA
Por RENATO RIELLA
Comentar