O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) apontou um crescimento de 0,23% em agosto em comparação com julho, e um avanço de 3,1% em relação ao mesmo mês do ano passado. No acumulado de 12 meses até agosto, o índice registra uma alta de 2,5%, reflexo de políticas governamentais que favorecem o consumo e uma queda na taxa de desemprego. Desde o início de 2024, a alta é de 2,9%, impulsionada pela concessão de crédito e melhoria nas condições de trabalho, segundo Renan Silva, economista chefe da Bluemetrix Asset.
Embora o cenário seja otimista, os especialistas recomendam cautela. William Baghdassarian, professor do Ibmec-DF, alertou para os riscos de um acúmulo de dívida pública devido ao aumento de gastos sem cortes correspondentes. Ele enfatizou a importância de monitorar a inflação, que já foi revisada para 4,25% para 2024. Luciano Nakabashi, da USP, também destacou a necessidade de avaliar a sustentabilidade
No mercado financeiro, a estimativa para a inflação subiu para 4,39% em 2024, enquanto a projeção de crescimento do PIB foi levemente ajustada para 3,01%. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, indicou que o governo pode elevar novamente sua variação de crescimento do PIB, atualmente em 3,2%, ressaltando a confiança na recuperação fiscal e no aumento do grau de investimento do Brasil.
Resumo:
O PIB do Brasil, conforme medido pelo IBC-Br, cresceu 0,23% em agosto e 3,1% em relação ao ano anterior. O crescimento acumulado é de 2,9% em 2024, impulsionado por políticas de crédito e emprego. Apesar do otimismo, os especialistas pedem cautela devido ao aumento da dívida pública e da pressão inflacionária. A inflação projetada para 2024 subiu para 4,39%, enquanto o governo considera elevar suas expectativas de crescimento do PIB acima de 3,2%.
Fonte:Correio Braziliense
Foto:Politize!
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