CRESCIMENTO DE 13,9% NAS VENDAS DO COMÉRCIO EM MAIO
Volume de vendas no comércio varejista nacional teve crescimento de 13,9% em maio deste ano, na comparação com abril. A alta veio depois de dois meses de queda devido à pandemia. Informações da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), do IBGE.
Na passagem de abril para maio, foram registradas altas em todas as oito atividades pesquisadas pelo IBGE: tecidos, vestuário e calçados (100,6%), móveis e eletrodomésticos (47,5%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (45,2%), livros, jornais, revistas e papelaria (18,5%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (16,6%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (10,3%), hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (7,1%) e combustíveis e lubrificantes (5,9%).
O varejo ampliado, que também considera os setores de materiais de construção e de veículos e peças, teve crescimento de 19,6% na comparação com abril. Os veículos, motos, partes e peças cresceram 51,7%, enquanto os materiais de construção tiveram alta de 22,2%.
INDÚSTRIA – Em maio, a indústria cresceu em 12 dos 15 locais pesquisados pelo IBGE.
Os percentuais mais elevados foram no Paraná (24,1%), em Pernambuco (20,5%) e no Amazonas (17,3%).
A alta foi registrada também na região Nordeste (12,7%) e nos estados do Rio Grande do Sul (13,3%), São Paulo (10,6%) e Bahia 7,6%), todos com elevação acima da média nacional (7,0%).
GRÃOS – Safra animadora em 2020. A produção de cereais, leguminosas e oleaginosas foi estimada em 247,4 milhões de toneladas. O Brasil atinge o patamar recorde de 2,5% acima da safra de 2019, o que representa mais 6 milhões de toneladas. Informações do IBGE.
A área a ser colhida é 2,2% acima da registrada em 2019, que, com o acréscimo de mais 1,4 milhão de hectares, atingirá 64,6 milhões de hectares.
Os três principais produtos deste grupo são o arroz, milho e a soja. Somados, representaram 92,3% da estimativa da produção e responderam por 87,2% da área a ser colhida.
HOME OFFICE – O teletrabalho foi exercido por 13,3% das pessoas ocupadas no Brasil, em maio, o equivalente a 8,7 milhões de trabalhadores, segundo o IBGE.
No DF, registrou-se o resultado mais intenso de teletrabalho, atingindo 25% dos trabalhadores.
BANCOS – Senado aprovou a Medida Provisória 930, que confere mais proteção a bancos brasileiros com investimentos no exterior, ao alterar regras sobre a tributação da variação cambial.
O texto segue para a sanção presidencial.
A medida torna possível às instituições financeiras que investem no estrangeiro diminuir a proteção cambial, o “hedge”, usada para compensar prejuízos com a variação do dólar.
CONTRATOS – Presidente Bolsonaro deve publicar nas próximas horas o decreto que prorroga as regras para empresas cortarem salários e jornadas ou suspenderem contratos de trabalho, como consequência da Lei 14.020 (MP 936).
O Ministério da Economia informou que, com a prorrogação, o prazo máximo passará a ser de quatro meses para ambas as modalidades
Até agora, 12,2 milhões de trabalhadores já tiveram redução de salário ou suspensão de contrato por meio do programa.
Pouco mais da metade dos participantes (52%) tiveram redução de salário.
INSS – A situação no Brasil é tão incerta que o INSS anunciou o adiamento do atendimento presencial para 3 de agosto (estava previsto para este mês).
Há 1,3 milhões de trabalhadores com processos de benefícios pendentes.
BOLSONARO – Presidente Bolsonaro trabalha à distância, no Palácio da Alvorada, atribuindo em vídeos a sua recuperação ao uso de hidroxicloroquina.
Ainda não conseguiu definir quem será o novo Ministro da Educação.
ENEM – Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi adiado para os dias 17 e 24 de janeiro de 2021.
Já a prova do Enem digital acontecerá nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro de 2021.
BRASIL – Total de 67.964 mortes pela covid-19 no Brasil.
Número permanece na média acima de 1.200 por dia, com 1.223 mortes ontem. Há 4.105 óbitos em investigação.
Os estados com mais mortes são São Paulo (16.788), Rio de Janeiro (10.970), Ceará (6.665), Pernambuco (5.323) e Pará (5.169).
As unidades da Federação com menos óbitos pela pandemia são Mato Grosso do Sul (134), Tocantins (233), Roraima (386), Acre (404) e Santa Catarina (432).
Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal são unidades da Federação que ontem adotaram medidas mais duras para favorecer o isolamento social.
INFLAÇÃO – O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) registrou em todo o país inflação de 1,60% em junho deste ano, taxa superior à de maio (1,07%).
Com isso, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), o IGP-DI acumula inflação de 4,54% no ano e de 7,84% em 12 meses.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo, que mede o atacado, subiu 2,22% em junho, acima da taxa de 1,77% em maio.
O Índice de Preços ao Consumidor, que mede o varejo, teve inflação de 0,36% em junho, após deflação (queda de preços) de 0,54% em maio.
EXPORTAÇÕES – Levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) indica que 57% das empresas exportadoras tiveram as vendas ao exterior “afetadas negativamente” pela pandemia, enquanto 8% registraram aumento nas vendas para o exterior.
Segundo a CNI, 40% das empresas informaram que a queda nas exportações foi superior a 50% no valor das vendas.
CNH – Conselho Nacional de Trânsito (Contran) prorrogou por tempo indeterminado o prazo de validade da CNH e dos certificados de cursos especializados para o transporte que venceram a partir de 19 de fevereiro deste ano.
ECONOMIA – A Bolsa de Valores aproximou-se dos 100 mil pontos e encerrou esta quarta-feira (8) no maior nível em quatro meses. O índice Ibovespa, da B3 (a Bolsa de Valores brasileira), subiu 2,05% e fechou o dia aos 99.770 pontos.
O dólar à vista terminou em baixa de 0,63%, cotado a R$ 5,3496.
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