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Economia

Cotações do petróleo têm pior semana em uma década com coronavírus e guerra de preços

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No acumulado da semana, o Brent cedeu 25% e o WTI despencou cerca de 23%, maiores quedas percentuais desde 2008. Plataforma de exploração de petróleo
Reprodução/ TV Globo
Os preços do petróleo encerraram nesta sexta-feira (13) a pior semana desde a crise financeira de 2008, abalados pela pandemia de coronavírus e por esforços da Arábia Saudita e aliados para inundar o mercado com níveis recordes de oferta.
Nesta sexta-feira, as cotações chegaram a registrar alta, recuperando-se depois de os Estados Unidos e outros países assinarem planos de suporte a economias em enfraquecimento. O Brent fechou esta sexta em alta de 1,90%, a US$ 33,85 por barril, enquanto o WTI subiu 0,70%, a US$ 31,73.
No acumulado da semana, porém, o Brent cedeu 25%, maior queda semanal desde a crise financeira global de 2008. Já os contratos futuros do petróleo dos EUA despencaram cerca de 23% na semana, também maior recuo percentual desde 2008.
A rara combinação de choques severos tanto de oferta quanto de demanda levou o mercado de petróleo ao colapso, à medida que produtores de todo o mundo se preparam para um inesperado excesso do combustível fóssil a partir das próximas semanas.
“O problema é uma guerra de preços em meio a um mercado que já se contraía, com as paredes se fechando”, disse Daniel Yergin, historiador norte-americano especializado em energia.
“Há expectativas de que todos os estímulos estabilizem a economia e compensem parte das preocupações relacionadas ao enfraquecimento da demanda, mantendo partes da economia fortes o suficiente para sustentar os preços do petróleo”, disse Phil Flynn, analista do Price Futures Group em Chicago.
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