Bolsa de Xangai abriu nesta segunda-feira (3) em queda de 8,7% e a de Shenzhen despencou 9%. É o 1º dia de operações após a epidemia se alastrar pela China. Operador da bola de Xangai trabalha com máscara na abertura do mercado chinês, nesta segunda-feira (3)
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A bolsa de Xangai abriu em queda de 8,7% nesta segunda-feira (3), no primeiro pregão desde 23 de janeiro e após o feriado do Ano Novo Lunar, prolongado pelo governo chinês devido à epidemia do novo coronavírus. Nos 10 dias de pausa, a infecção se alastrou pela China, e o número de mortos saltou de 25 para 361 e o número de casos, de 800 para 17 mil.
A bolsa de Shenzhen também reabriu em queda de 9%. Já o índice da semi-autônoma Hong Kong, que retomou as operações em 29 de janeiro, operava em leve alta de 0,09% nesta segunda.
O yuan se desvalorizou e é cotado a 7 por 1 dólar.
Números do coronavírus: 361 mortes na China e 1 nas Filipinas
Ainda no mercado asiático, a bolsa de Tóquio, no Japão, que não chegou a interromper as operações, caía 1,16% na abertura.
Injeção bilionária
O mercado financeiro na China seria reaberto na sexta (31), e já era esperado um derretimento nas ações. Para evitar maiores danos, o Banco Central chinês anunciou uma injeção de US$ 175 bilhões para estimular economia.
Em comunicado, O BC chinês informou que a operação servirá para manter “uma liquidez razoável e abundante” no sistema bancário, assim como para estabilizar o mercado de câmbio.
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