‘Produção e a demanda ainda estão caindo mas não estão mais em colapso’, disse Chris Williamson, economista-chefe do IHS Markit. A contração histórica da economia da zona do euro diminuiu de novo em junho já que várias empresas que foram forçadas a fechar para conter a disseminação do coronavírus reabriram, mostrou nesta terça-feira (23) a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês).
O PMI preliminar Composto do IHS Markit se recuperou a 47,5 em junho de 31,9 em maio, aproximando-se da marca de 50 que separa crescimento de contração. Em abril ele atingiu a mínima recorde de 13,6. Pesquisa da Reuters projetava alta modesta a 42,4.
“O PMI preliminar da zona do euro indicou outro alívio substancial na contração da região em junho. A produção e a demanda ainda estão caindo mas não estão mais em colapso”, disse Chris Williamson, economista-chefe do IHS Markit.
“Embora o PIB do segundo trimestre ainda deva ter caído a uma taxa sem precedentes, o aumento do PMI se soma a expectativas de que o relaxamento das restrições ajudará a acabar com a contração conforme entramos no verão (no Hemisfério Norte)”, completou.
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O otimismo sobre o ano à frente voltou, com o índice de produção futura se recuperando a 55,7 de 46,8.
A atividade no setor de serviços encolheu pelo quarto mês, mas a uma taxa menor. O PMI preliminar de serviços chegou a 47,3 em junho de 30,5 em maio e expectativa de 41,0.
A atividade industrial na região recuou novamente este mês, embora a uma taxa menor, com o PMI do setor saltando a 49,6 de 39,4 e expectativa de 44,5.
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