Segundo estudo da NeoTrust, valor corresponde a uma alta de 22,7% em relação ao ano anterior. Comércio eletrônico
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O faturamento do comércio eletrônico atingiu R$ 75,1 bilhões em 2019, com uma alta nominal (sem considerar a inflação) de 22,7% em relação ao ano anterior, de acordo com dados do relatório NeoTrust.
O estudo analisa o varejo digital por trimestre com base nos dados coletados pela empresa de inteligência de mercado Compre&Confie.
Vendas do comércio crescem pelo 3º ano seguido, mas perdem ritmo em 2019
O volume de pedidos cresceu 22,5% em base anual, o que representa 178,5 milhões de compras. O tíquete médio ficou praticamente estável, com variação de 0,2%, para R$ 420,4.
De acordo com o estudo, os dados apontam para o consumidor brasileiro comprando cada vez mais em 2020. A Compre&Confie estima que as compras on-line gerem faturamento de R$ 90,7 bilhões em 2020, crescimento de 21% em relação a 2019. A expectativa é que o tíquete médio aumente 2%, chegando a R$ 430,00.
O relatório destaca também o aumento de 40,6% de consumidores únicos no varejo digital, chegando a 31,4 milhões. Para a NeoTrust, isso significa que o brasileiro adquire cada vez mais familiaridade com o comércio eletrônico, “além de um sinal da retomada da economia”.
A média de gasto total do consumidor foi de R$ 2.121 em 2019 comparado a R$ 1.914 um ano antes.
Mais mulheres
O público feminino respondeu por 52,1% dos pedidos, com tíquete médio de R$ 371,70 no ano passado, enquanto o masculino ficou com os 47,9% restantes e tíquete de R$ 473,60.
A maior parte das vendas on-line partiu da região Sudeste (66,2%), embora o Nordeste tenha crescido acima da média do mercado, cerca de 26%. A fatia do Nordeste foi de 11,9%.
“O ano de 2019 foi de forte recuperação para o varejo digital. Registramos diversos fatores que impulsionaram o crescimento, com destaque para consolidação do modelo de ‘marketplace’ (shopping virtual] no país, maior integração multicanal, além do aumento do número de consumidores que realizaram pelo menos uma compra on-line”, diz, no relatório, André Dias, diretor-executivo da Compre&Confie.
Na análise por faixa etária, os consumidores que têm entre 36 e 50 anos realizaram o maior volume de compras (33,6% do total dos pedidos feitos durante o ano). Na sequência, estão os que têm entre 26 e 35 anos, com 31,8% das compras. Por fim, estão os consumidores de até 25 anos (19,5%) e os com mais de 51 anos (15,1%).
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