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Com US$ 5 bilhões de superávit na parcial de abril, balança comercial tem melhor mês do ano

No acumulado do ano, saldo também é positivo, em US$ 10,62 bilhões, mas resultado é 29,8% menor do que o registrado no mesmo período do ano passado. Números são do Ministério da Economia. A balança comercial registrou superávit de US$ 5,061 bilhões no acumulado de abril, até este domingo (26), informou o Ministério da Economia nesta segunda-feira (27).
O superávit acontece quando as exportações superam as importações. Quando ocorre o contrário, é registrado déficit comercial.
Se não houver reversão (com déficit) na última semana de abril, este será o maior saldo positivo deste ano, segundo números oficiais.
Em janeiro, fevereiro e março, respectivamente, a balança registrou déficit de US$ 1,626 bilhão, e superávits de US$ 2,475 bilhões e US$ 4,713 bilhões.
Pela média de dias úteis, o saldo comercial positivo somou US$ 316 milhões na parcial de abril. Isso representa pequena alta em relação ao mesmo mês do ano passado, quando a média diária somou US$ 269 milhões.
No acumulado deste mês, até o dia 26, as exportações somaram US$ 14,497 bilhões, valor 1,3% menor do que o registrado no mesmo período de abril do ano passado. Já as importações totalizaram US$ 9,435 bilhões, queda de 9,1% na mesma comparação.
Parcial de 2020
No acumulado deste ano, até 26 de abril, a balança comercial registrou superávit de US$ 10,624 bilhões, informou o Ministério da Economia.
A cifra representa uma queda de 29,8% frente ao saldo positivo de US$ 15,127 bilhões registrado no mesmo período do ano passado.
A redução do saldo comercial positivo acontece em meio ao processo de desaceleração da economia mundial, intensificado nas últimas semanas com a pandemia do coronavírus.
De acordo com o governo, no acumulado de 2020, as exportações somaram US$ 64,017 bilhões –queda de 5,7% na comparação com o mesmo período do ano passado. A média diária foi de US$ 820 milhões.
Já as importações somaram US$ 53,394 bilhões, com alta de 0,5% em relação ao mesmo período de 2019. A média diária foi de US$ 684 milhões.

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