Bolsa de Comércio de Rosario (BCR) havia indicado, em maio, que a nova temporada registraria uma área recorde de semeadura com potencial produtivo de 22 milhões de toneladas. Porém, volume menor de chuvas do que o esperado ameaça projeção. Trigo
Reprodução/RPC
As chuvas limitadas registradas nas últimas semanas na região agrícola central da Argentina ameaçam as projeções de um plantio recorde de 7 milhões de hectares de trigo para a safra 2020/21, disse nesta quarta-feira a Bolsa de Comércio de Rosario (BCR) em seu relatório mensal de cultivos.
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A Argentina é uma importante exportadora mundial do cereal, e no mês a passado a BCR indicou que a nova temporada registraria uma área recorde de semeadura de trigo, com um potencial produtivo de 22 milhões de toneladas, também uma máxima histórica.
No entanto, a bolsa destacou que nas últimas semanas as precipitações registradas em regiões de cultivo de trigo foram inferiores ao que se esperava, o que ameaça a concretização da marca projetada.
“Em Córdoba, os plantios estão paralisados em boa parte da província. Muitos produtores acreditam que será difícil concluir todos os trabalhos restantes, mas seguem à espera de chuvas. Há um potencial de queda significativa na área cordobesa”, explicou a entidade.
Por outro lado, embora em Buenos Aires — principal província produtora de trigo do país– as chuvas também tenham sido inadequadas, ainda há níveis muito bons de umidade no solo, disse a BCR ao justificar o motivo para não reduzir sua previsão para a safra.
Segundo o relatório, até este momento 40% da área estimada para o cereal foi plantada.
A bolsa afirmou ainda que a colheita de soja 2019/20 chegou ao fim, com uma produção de 50,7 milhões de toneladas, obtidas em uma área de 17,21 milhões de hectares.
No Brasil, a falta de chuvas também impactou o plantio de trigo no Paraná. Veja mais no vídeo abaixo:
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