Personalizar Preferências

Prezado(a) Usuário(a),

A proteção de seus dados pessoais é uma prioridade para nós. Em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), desenvolvemos esta política para informar como coletamos, utilizamos, armazenamos e protegemos suas informações.

1. Coleta de Dados: Coletamos dados pessoais apenas quando estritamente necessário e com sua autorização. Isso pode incluir informações como nome, endereço de e-mail, número de telefone e dados de transações.... 

Always Active

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

No cookies to display.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

No cookies to display.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

No cookies to display.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

No cookies to display.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

No cookies to display.

Com perda de postos de trabalho que pagam menos, rendimento médio sobe para R$ 2.500 thumbnail
Economia

Com perda de postos de trabalho que pagam menos, rendimento médio sobe para R$ 2.500

Com alta de 4,6% em 3 meses, valor médio é o maior já registrado pela série histórica do IBGE e reflete principalmente a queda mais acentuada do número de trabalhadores informais. Em meio ao aumento do desemprego e queda recorde no número de ocupados no país, o rendimento médio do trabalhador voltou a crescer no trimestre encerrado em junho, chegando a R$ 2.500, o maior desde o início da série histórica, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
(Correção: ao ser publicada, esta reportagem errou ao informar no título perda de postos de trabalho que pagam melhor. A informação foi corrigida às 11h30)
Desemprego sobe para 13,3% em junho e país tem nova queda recorde no número de ocupados
Pandemia afetou mais a renda de pretos e pardos, aponta pesquisa
A alta, no entanto, não significa necessariamente uma melhora nas remunerações dos trabalhadores, e reflete, principalmente, a redução mais acentuada do número de informais, grupo que geralmente ganha remunerações menores que a dos empregados com carteira assinada ou trabalhadores por conta própria formalizados.
Segundo o IBGE, o rendimento médio real habitual teve aumento de 4,6% na comparação com o trimestre encerrado em março, chegando a R$ 2.500, o maior desde o início da série histórica iniciada em 2012. Há 1 ano, era de R$ 2.339.
“No segundo trimestre, com uma redução importante da população ocupada, a maior parte dessa redução vem dos trabalhadores informais, que são os de menor rendimento. Isso faz com que a média do rendimento acabe aumentando. Com relação à massa de rendimento, por mais que o rendimento médio aumente, sempre acaba pesando mais essa redução bastante forte da população ocupada”, explicou a analista da pesquisa, Adriana Beringuy.
Rendimento médio do trabalho
Economia G1
O rendimento médio do trabalhador com carteira assinada ficou em R$ 2.294, ao passo que o do empregado sem carteira foi de R$ 1.585. No trimestre encerrado em março, os valores médios estavam em R$ 2.268 e R$ 1.499, respectivamente.
Já a média de rendimento dos trabalhadores por conta própria ficou em R$ 3.007 para aqueles que possuem CNPJ e em R$ 1.392 para os não formalizados. Há 3 meses, os valores eram R$ 3.010 e R$ 1.380, respectivamente.
IBGE: Brasil tem 12,8 milhões de desempregados no país
País perde 8,9 milhões de postos em 3 meses
Nos últimos 3 meses, o Brasil perdeu 8,9 milhões de postos de trabalho, uma queda de 9,6% em relação ao trimestre encerrado em março. Com isso, a população ocupada (83,3 milhões de pessoas) chegou ao menor nível da série histórica.
As medidas de paralisação para conter a propagação do coronavírus em todo o país fecharam empresas e consequentemente provocou perdas generalizadas de vagas de trabalho, sobretudo entre o informais.
Do total de 8,9 milhões de postos de trabalho perdidos, 6 milhões eram de informais, sendo 2,4 milhões de empregados sem carteira assinada e outros 2,4 milhões de trabalhadores por conta própria sem CNPJ. As maiores baixas foram registradas no comércio, nas atividades de alojamento e alimentação e nos serviços domésticos.
Variação de vagas por setor
Economia G1
Com a maior destruição de postos de trabalho não formais, a taxa de informalidade no país caiu para 36,9% da população ocupada, ou 30,8 milhões de trabalhadores, a menor da série, iniciada em 2016. Há 1 ano, estava em 41,2%.
Os trabalhadores informais somam os profissionais sem carteira assinada (empregados do setor privado e trabalhadores domésticos), sem CNPJ (empregadores e por conta própria) e sem remuneração.
Massa de rendimentos encolhe R$ 12 bilhões
Com menos pessoas trabalhando e sendo remuneradas no país, a massa de rendimento real do trabalho teve redução de 5,6% em 3 meses, o que representa uma perda de R$ 12 bilhões no volume em circulação na economia.
Para analistas, a tendência é de uma piora no indicador de indicador de rendimentos do trabalho à partir de uma recuperação econômica pós-Covid e reincorporação parcial dos trabalhadores informais.
“Será vista uma lenta recuperação da massa de rendimentos do trabalho – o que tenderá a se agravar na massa salarial ampliada, com o fim do Auxílio Emergencial, que em maio chegou a quase 10% de todos os rendimentos da população”, avaliou o Ibre/FGV em seu último boletim macro.

Tópicos