Biólogo Marllus Felipe achou dois escorpiões negros durante trabalho de campo na Ufac, em Cruzeiro do Sul. Com luz UV, biólogo encontra escorpião negro em universidade federal do Acre
O biólogo e estudante de mestrado de ciências ambientais da Universidade Federal do Acre, Campus Floresta, em Cruzeiro do Sul (AC), Marllus Felipe de Almeida, flagrou dois escorpiões negros durante atividades de buscas por répteis e anfíbios.
O biólogo encontrou dois escorpiões da espécie tityus metuendus, que podem chegar a até 9 centímetros. Eles têm coloração preta com vermelho-escuro. O primeiro encontro com o animal ocorreu no dia 10 de agosto, quando o biólogo gravou o vídeo.
Escorpião da espécia tityus metuendus foi encontrado por aluno de mestrado da Ufac, em Cruzeiro do Sul
Reprodução
O animal foi achado à noite, no chão da floresta, durante atividade dos alunos de mestrado. Com uma luz ultravioleta, o animal pareceu brilhar no escuro. Almeida explicou que todos os escorpiões refletem dessa forma quando expostos à luz UV, o que torna mais fácil o trabalho de busca por eles. Essa espécia de escorpião pode causar envenenamentos leves e moderados.
“Ele é bem comum na nossa região na Amazônica. Aqui em Cruzeiro do Sul, casas próximas de floresta, buritizais, vez ou outra, eles aparecem na casa das pessoas que coletam e mandam a gente ir buscar. Não é uma espécie nova, é comum”, destacou.
A foto do outro animal, possivelmente uma fêmea, foi tirada no último dia 3, também durante a pesquisa de campo. O escorpião comia um piolho de cobra (lacraia) em cima de uma folha. A refeição estava quase no final quando o flagrante foi feito.
“Estava em cima de uma folha de arbusto. Foi encontrado à noite durante busca por animais para o projeto de produção de monografia de alunos da graduação para conhecer sobre répteis e anfíbios existentes na floresta”, relembrou.
Por causa da pandemia, os trabalhos de campo e pesquisas continuam, mas com restrição. Apenas as equipes de pesquisas são autorizadas a participar com uso de máscaras, higienização das mãos e sem aglomeração para evitar a proliferação do novo coronavírus.
Escorpião negro foi achado comendo uma lacraia no último dia 3 durante pesquisa de campo na Ufac
Marllus Felipe/Arquivo pessoal
Comentar