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Clima: Macron promete fortes decisões e abre as portas para um referendo thumbnail
Meio Ambiente

Clima: Macron promete fortes decisões e abre as portas para um referendo

Presidente discursou em convenção francesa criada em 2019 para discutir propostas para combater o aquecimento global. Emmanuel Macron durante discurso feito em 19 de novembro de 2019
Ian Langsdon/Pool via Reuters
O presidente francês Emmanuel Macron garantiu aos 150 cidadãos franceses da Convenção Cidadã sobre o Clima (CCC), nesta sexta-feira (10), que “fortes decisões” serão tomadas com base em suas propostas para combater o aquecimento global. Ele cogitou a hipótese de organizar um referendo sobre o assunto.
“Se quisermos ter sucesso juntos nesta aventura democrática sem precedentes, precisamos saber tomar fortes decisões”, declarou o chefe de Estado. A CCC é uma convenção francesa, criada em outubro de 2019, que reúne 150 cidadãos sorteados e reunidos em uma assembleia, convidados a formular propostas para combater o aquecimento global.
15 perguntas para entender as mudanças climáticas
Emmanuel Macron declarou que desejava, “sob algumas condições, convocar um referendo, porque é isso que nos permitirá compartilhar com todos a preocupação com o assunto”. A decisão será tomada ao final do processo da Convenção, que deve apresentar suas conclusões no início de abril.
A reunião, realizada na sede do Conselho Econômico, Social e Ambiental (Cese, na sigla em francês), foi organizada a pedido dos membros da Convenção, desejosos de questionar o chefe de Estado, uma vez que eles estudam há quatro meses maneiras de “reduzir as emissões de gases do efeito estufa em pelo menos 40% até 2030, em comparação com 1990”.
Falsas promessas
Em reação ao vivo no Twitter, o Greenpeace lamentou que Emmanuel Macron, embora enfatizasse as “responsabilidades” dos 150 cidadãos, “não necessariamente cumpriu as suas”.
Poucas horas antes do debate, as ONGs membros da Rede de Ação Climática (RAC) haviam denunciado a “grande lacuna” entre os “pequenos passos” do governo para o clima e os discursos de Emmanuel Macron.
O líder do partido verde EELV, Yannick Jadot, por sua vez, gostaria que o presidente Macron estivesse “atento” às propostas da Convenção e que estas fossem “acompanhadas”.
Uma das oradoras do debate, Francine, da cidade de Manosque, na região de Alpes-de-Haute-Provence, lamenta que as medidas adotadas recentemente tenham “um período de implementação muito longo, como, por exemplo, o fim das garrafas de plástico até 2040”. “Como podemos garantir que não será o mesmo para nossas propostas?”, perguntou ela ao presidente.
Antes de responder as perguntas de um público que se mostrou atento, Macron se expôs de novo ao “risco” que havia assumido, em 2019, ao lançar a Convenção Cidadã, em resposta ao “grande debate nacional” surgido durante a crise dos “coletes amarelos” e a rejeição do aumento da taxa de carbono.
“Cometemos um erro na taxa de carbono”, admitiu o presidente, “eu tenho minha parte de responsabilidade por esse erro” mesmo que “tenha sido votada” antes da eleição em 2017. “A aceitação desta taxa, se fosse recolocada sobre a mesa, só seria sustentável se previsse mecanismos de apoio aos mais humildes, estes que são as vítimas “, afirmou.
Questões transversais
Desde outubro, os membros do CCC se reuniram três vezes para examinar, discutindo com especialistas, cinco temas: deslocamento, hospedagem, alimentação, produção e trabalho, e consumo. Outros ainda estariam pesquisando questões transversais, como financiamento ou a conveniência de revisar a Constituição.
A sessão deste fim de semana deve ser dedicada ao exame das primeiras propostas, com o objetivo de finalizá-las até o início de abril.
Ao apresentar seus votos aos franceses em 31 de dezembro, Emmanuel Macron deu a entender que caberia a ele “afirmar novas e fortes escolhas” para reduzir “as emissões de gases de efeito estufa e lutar contra o aquecimento global, mas também trabalhar pela biodiversidade”.
“Precisamos acelerar em todos os níveis: local, nacional, europeu e internacional”, acrescentou Emmanuel Macron, que sediará o Congresso mundial da União internacional pela conservação da natureza (IUCN), em Marselha, em junho.
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