Cofco, líder em processamento de alimentos no país asiático, quer se certificar de que grãos do cerrado não venham de áreas de desmatamento irregular. Soja brasileira comprada pela China será rastreada até 2023
Cotrijal/Divulgação
A maior empresa chinesa de processamento de alimentos, a Cofco, prometeu rastrear 100% da soja importada do cerrado brasileiro até 2023. A medida consta do anuário de sustentabilidade da companhia, divulgado na última quinta-feira (2).
A Cofco quer garantir as origens do grão, para evitar a compra de produtos que venham de áreas de desmatamento irregular. “Tornamos público nosso compromisso de rastreabilidade porque estamos prepados e queremos ser responsabilizados por isso”, disse Wei Peng, chefe de sustentabilidade da empresa.
A meta para este ano, segundo ele, é rastrear mais de 50% do volume comprado dos produtores locais.
Segundo a agência Bloomberg, a rival da Cofco, Louis Dreyfus Co., também afirmou que tem rastreado uma parte da soja comprada do Brasil. No ano passado, foram 30%. Neste ano, o objetivo é chegar a 50%. E a Cargill também disse que rastreia 100% da soja comprada do país.
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