A China ampliou seu domínio sobre recursos minerais globais ao adquirir a maior reserva de urânio do Brasil, localizada no município de Presidente Figueiredo, no Amazonas. A negociação foi fechada por US$ 340 milhões e inclui não apenas o urânio, mas também a exploração de terras raras e minerais críticos como nióbio e tântalo, indispensáveis para tecnologia de ponta e defesa militar.
O que está em jogo?
A área adquirida pela estatal China Nonferrous Metal Mining Group Co. (CNT) , por meio de sua participação, é considerada estratégica para conter:
Urânio: combustível para usinas nucleares e aplicações militares.
Terras raras e minerais críticos: incluindo nióbio e tântalo, fundamentais para questões aeroespaciais, baterias avançadas e turbinas.
Localizada na região de Pitinga, a 107 km de Manaus, essa reserva tem potencial de transformar o controle global desses recursos, consolidando a posição da China como líder no fornecimento de matérias-primas estratégicas.
Impacto global e nacional
A venda da reserva levanta questões sobre a soberania brasileira no controle de seus recursos naturais. Esses minerais não são apenas importantes economicamente, mas também são essenciais para a segurança nacional e a independência tecnológica.
Para a China:
A operação reforça sua liderança global em estratégias minerais e seu domínio na cadeia de suprimentos para indústrias de alta tecnologia.
Recursos como nióbio e tântalo são essenciais para consolidar sua posição na corrida tecnológica global.
Para o Brasil:
A venda gera críticas sobre a falta de aproveitamento estratégico de seus próprios recursos.
A transferência para um controle estrangeiro pode impactar o papel do país no mercado global de commodities.
Quem está envolvido?
O negócio foi fechado com a Mineração Taboca , que operava na região desde 1969 e é controlada pela peruana Minsur SA . O anúncio oficial foi feito nas bolsas de Pequim e Lima, marcando a magnitude internacional da transação.
Próximos passos
A compra destaca o crescente apetite da China por recursos estratégicos, reafirmando sua influência econômica global. Para o Brasil, o desafio será encontrar formas de proteger e valorizar seus ativos naturais em negociações futuras, garantindo benefícios de longo prazo.
Esse movimento reforça a importância da regulamentação e da estratégia nacional para lidar com a exploração de recursos estratégicos no cenário global.
Fonte: clickpetroleoegas
Foto: O Poder
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