“Todos somos responsáveis. É uma luta diária e que envolve toda a sociedade. Precisamos estar mais atentos aos sinais de violência contra esse público”, enfatiza a assistente social da Secretaria de Desenvolvimento Social, Kariny Alves. “Mudança no comportamento, lesões aparentes e queda no rendimento escolar, além da dificuldade de socialização. Esses são alguns dos alertas sobre possíveis práticas abusivas”, alerta a especialista.
Dados da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal mostram que, entre 2020 e 2021, foram registrados 836 estupros de vulneráveis na capital do país. “Muitas vezes, o abuso ocorre dentro de casa, pelos pais, parentes ou amigos próximos da família”, complementa Kariny Alves.
O Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes é lembrado em 18 de maio. A data faz memória à menina capixaba Araceli Crespo. Aos 8 anos, ela foi sequestrada, drogada, espancada, estuprada e morta em 1973.
A violência sexual de crianças e adolescentes pode ocorrer em várias idades, incluindo bebês. O abuso sexual se configura quando a criança é utilizada por adulto, ou até adolescente, para praticar ato de natureza sexual. Já a exploração sexual é quando a criança é usada com o propósito de troca ou de obter lucro financeiro ou de outra natureza em turismo sexual, tráfico, pornografia, ou também em rede de prostituição.
Foto: Câmara dos Deputados
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