O Brasil propôs uma medida inédita no G20: a criação de um imposto global de 2% sobre grandes fortunas, como parte das discussões do G20 Social. Esse imposto, direcionado a uma elite financeira composta por cerca de três mil indivíduos cuja fortuna totaliza aproximadamente 15 trilhões de dólares, tem como objetivo arrecadar fundos por ano
O G20 Social, iniciativa que pretende dar voz à sociedade civil nas decisões globais, acontece de 14 a 16 de novembro, precedendo a reunião oficial dos líderes mundiais do G20. Inspirada pela liderança de Lula, essa nova “terceira trilha” busca incluir a população nas discussões que impactam suas vidas, promovendo debates sobre temas como combate à fome, à pobreza e ao aquecimento global, além de discutir uma reforma na governança global.
Um Novo Espaço de Participação Popular
O G20 Social será um espaço onde ONGs, movimentos sociais e cidadãos poderão expressar suas demandas. Com mais de 200 atividades planejadas, o evento oferece uma plataforma diversificada para debates e trocas de experiências. Macêdo destacou que o objetivo da cúpula é integrar as preocupações populares e levar-las ao nível decisório dos líderes do G20, ampliando o diálogo global sobre desigualdades sociais e ambientais.
Tributação de Grandes Fortunas: Uma Resposta à Desigualdade
A proposta de tributar grandes fortunas visa responder ao aumento da concentração de riqueza e aos desafios crescentes enfrentados pela sociedade. Segundo Macêdo, esse imposto global não afetará a classe média nem as pequenas empresas, mas será direcionado exclusivamente à elite econômica mundial. Os fundos arrecadados serão aplicados em uma transição
O documento final, que reflete as contribuições da sociedade civil, será enviado a Lula para possível inclusão na Declaração de Líderes do G20, buscando fazer ecoar as demandas sociais no cenário da
Fonte:Correio Braziliense
Foto:ICL Economia
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