Documento pode gerar iniciativas em áreas urbanas, como projetos para tratamento de esgoto e combate ao lixo marinho. Ministério espera que ações atraiam interesse privado. O Ministério do Meio Ambiente e a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos assinaram, nesta quinta-feira (30), um memorando de entendimento para ações de proteção ao meio ambiente. O objetivo é a criação de programas voltados à proteção ambiental e ao desenvolvimento sustentável.
O acordo, com duração de cinco anos, tem como foco ações em áreas urbanas – tratamento de esgoto, recuperação de risco, soluções para resíduos sólidos e combate ao lixo marinho, por exemplo.
Segundo o ministério, o acordo com os Estados Unidos tem potencial para atrair investidores privados que queiram participar das soluções ambientais a serem criadas.
“Nos dá muita alegria poder contar com o apoio dos Estados Unidos, com o conhecimento técnico, as visões já desenvolvidas, experiências que foram avançadas na jurisdição americana para que isso nos permita, do lado de cá brasileiro, fazer mais por menos tempo e acertando mais. E, em contrapartida, aquilo que tivermos em experiência nessas áreas, podemos compartilhar com o governo dos Estados Unidos”, afirmou o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, durante a assinatura do memorando.
Salles afirmou que 80% da população brasileira vive nas cidades “sem saneamento, sem uma correta gestão de resíduos sólidos e sem uma política adequada de qualidade do ar”.
Durante a cerimônia, Salles disse que ele e o administrador da agência americana, Andrew Wheeler – equivalente a um “ministro do Meio Ambiente” no governo americano – irão à Amazônia para ver os problemas ambientais urbanos de Manaus (AM).
O ministro brasileiro também defendeu que o governo norte-americano tem atuado de forma muito colaborativa na área ambiental, não só durante a sequência de queimadas na Amazônia, como também no vazamento de óleo que atingiu a costa brasileira em 2019.
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