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Brasil avança na gestão e qualificação dos recursos do SUS em 2024.

Em 2024, o Ministério da Saúde consolidou ações importantes para a modernização e qualificação da gestão dos recursos do Sistema Único de Saúde (SUS), contribuindo para ampliar o acesso e melhorar a qualidade dos serviços oferecidos à população. Entre as principais iniciativas, destacam-se o aprimoramento de ferramentas tecnológicas, a capacitação de gestores e a ampliação da transparência nos gastos públicos em saúde.

Modernização de ferramentas estratégicas
O Banco de Preços em Saúde (BPS) , ferramenta criada em 1998 para auxiliar nas compras de medicamentos e dispositivos médicos, passou por atualizações relevantes. As melhorias incluem uma interface mais intuitiva, a criação de um painel de preços e a atualização de mais de 3,8 mil itens no Catálogo de Materiais (CATMAT), facilitando a padronização e eficiência nos processos de compra pública.

Outro avanço foi a expansão do Programa Nacional de Gestão de Custódia (PNGC) , por meio da ferramenta ApuraSUS , que permite monitorar e gerenciar mais de R$ 46 bilhões em recursos de saúde. Em 2024, a cobertura do programa cresceu 27%, alcançando 1.201 estabelecimentos de saúde, como hospitais, UBSs, UPAs e hemocentros. Além disso, o programa iniciou projetos pilotos voltados para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs).

Para aumentar a transparência, o governo lançou o aplicativo MonitoraSUS , que fornece dados sobre a aplicação de recursos em níveis municipais, estaduais e federais. Uma ferramenta, disponível para Android e iOS, utiliza informações do Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (Siops) e facilita o controle social.

Capacitação e educação permanente
O Ministério investiu fortemente na qualificação de gestores de saúde. Em 2024, foram realizados 40 formações do PNGC, workshops sobre o Siops em 12 estados e quatro treinamentos especiais ao Banco de Preços em Saúde. Além disso, em parceria com a Universidade Federal da Bahia (UFBA), 120 vagas foram oferecidas em um curso de extensão em economia da saúde, abordando temas como financiamento e avaliação de políticas públicas.

Fortalecimento de núcleos regionais
Aproximando-se de estados e municípios, o Ministério incentivou a criação e fortalecimento dos Núcleos de Economia da Saúde (NES) , fundamentais para uma gestão eficiente de recursos locais. Em 2024, o Brasil atingiu 23 núcleos ativos, superando metas previstas no Plano Plurianual e no Plano Nacional de Saúde.

Iniciativas internacionais e inovação
No campo da cooperação internacional, o Brasil desenvolveu metodologias avançadas para gestão de recursos de saúde, como o System of Health Accounts (SHA) , em parceria com a OCDE, e o Health Equity Assessment Toolkit (HEAT) , desenvolvido com a OMS para mapear desigualdades em saúde. Essas ferramentas são essenciais para planejar políticas mais inclusivas e equitativas.

Impactos positivos
Com essas ações, o SUS deu um passo importante para garantir mais eficiência no uso dos recursos, maior transparência nos gastos e, sobretudo, serviços de melhor qualidade para a população. O fortalecimento das ferramentas de gestão, aliado à capacitação e à cooperação internacional, coloca o Brasil em destaque na administração de sistemas públicos de saúde, através de modelo para outros países.

Fonte:agência gov
Foto:Portal Gov.br

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