O Brasil tem perspectiva de liderança energética e uma oportunidade muito grande de fazer a retomada da economia e da indústria a partir de recursos renováveis e de transição energética. Essa é a visão da Associação Brasileira de Energia Eólica.
Em janeiro, o Governo Federal editou decreto que regulamenta a cessão de uso de espaços físicos e o aproveitamento dos recursos naturais em águas do mar sob domínio da União para a geração de energia elétrica.
Já no mês passado, os ministérios de Minas e Energia e de Meio Ambiente publicaram portaria que cria o Portal Único para Gestão do Uso de Áreas Offshore (fora da costa) para Geração de Energia (PUG-offshore).
Com 7.367 km de costa e 3,5 milhões de km² de espaço marítimo sob sua jurisdição, o Brasil possui uma plataforma continental extensa que confere características favoráveis para a instalação e operação de empreendimentos para geração de energia elétrica offshore.
Vale ressaltar que a energia eólica onshore (em terra) ocupa 13% da matriz elétrica nacional, com capacidade instalada de 25 GW. Atualmente, o país é o 3º do mundo que mais investe em eólica onshore e o sexto em capacidade instalada.
Com o desenvolvimento da eólica fora da costa e do hidrogênio verde, o Brasil pode assumir a liderança mundial de energia e, principalmente, de energia renovável e geração de emprego.
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