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Bombeiros e comunidade chegam ao quinto dia de buscas por vítimas das chuvas no Grande Recife (PE)

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Pernambuco chegou, hoje (1º), ao quinto dia de buscas por vítimas dos temporais que provocaram alagamentos e deslizamentos de barreiras no Grande Recife e na Zona da Mata. As chuvas têm sido um dos desafios na procura por soterrados, já que os trabalhos têm que ser suspensos por serem áreas com riscos de novos deslizamentos, segundo o Corpo de Bombeiros.

Ontem, eram dez desaparecidos, segundo o governo do estado, sendo seis vítimas identificadas, cujos nomes não foram divulgados,

“Por se tratar da criança do sexo masculina [uma das vítimas], tem indícios de que ela pertence à família das vítimas que foram encontradas no dia de ontem [terça], vamos trabalhar na frente de trabalho por provavelmente estarem na mesma casa. A outra frente de trabalho é referente a uma senhora idosa e o neto dela que temos esse indicativo também que está no local soterrada”, disse Queiroz.

Além da Vila dos Milagres, são realizadas buscas em Areeiro, em Camaragibe, no Grande Recife, onde equipes de bombeiros, com apoio do Exército, funcionários da prefeitura e voluntários, procuram uma mulher desaparecida.

Os bombeiros informaram que também fazem buscas por pessoas que desapareceram em enxurradas, em três pontos: uma em Paratibe, em Paulista, e duas em Jaboatão, sendo uma no Centro e outra no bairro de Cajueiro Seco.

O estado já contabilizou 106 mortos. São mais de seis mil desabrigados, segundo o governo, e 24 cidades decretaram estado de emergência.

Na Vila dos Milagres, no Barro, Zona Oeste do Recife, as equipes buscam três vítimas soterradas. Os trabalhos devem se dividir em duas frentes de trabalho, segundo o major dos Bombeiros Rafael Queiroz.

“O que está complicando é a chuva, que não para. Todo o trabalho que a gente faz de remoção dessa massa, ela retorna quando a chuva cai e atrapalha as buscas”, declarou o major do Corpo de Bombeiros Osvaldo Carneiro, comandante das buscas em Areeiro.

O apoio da comunidade tem sido importante, afirmou Carneiro. “Nós utilizamos cães aqui no terreno e além disso, consultando a comunidade, estudando a cinemática do trauma e observando as situações. Além desse detalhe, nós não conseguimos ainda trazer maquinários por conta da acessibilidade ao local”, explicou Carneiro.

Fonte: g1

Foto: PR/Clauber Cleber Caetano

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