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BOLSONARO PROPÕE PARCERIAS A BIDEN

BOLSONARO PROPÕE PARCERIAS A BIDEN

Presidente Bolsonaro enviou diplomaticamente carta cumprimentando o novo Presidente Joe Biden.

No documento, lembra que Brasil e EUA são as duas maiores democracias do mundo ocidental. A carta, em tom pessoal, entre outras, faz as seguintes afirmações:

“No campo econômico, o Brasil, assim como os empresários de nossos dois países, tem interesse em um abrangente acordo de livre comércio, que gere mais empregos e investimentos e aumente a competitividade global de nossas empresas”.

“Na área de ciência e tecnologia, o potencial de cooperação é enorme, como ficou ilustrado pelo ambicioso plano de trabalho desenvolvido por nossa Comissão Mista e pela conclusão do Acordo de Salvaguardas Tecnológicas, que permitirá lançamentos espaciais a partir da base de Alcântara, no Brasil”.

“Nas organizações econômicas internacionais, o Brasil está pronto para continuar cooperando com os EUA para a reforma da governança internacional. Isso se aplica, por exemplo, à OMC, onde queremos destravar as negociações e evitar as distorções de economias que não seguem as regras de mercado”.

“Na OCDE, com o apoio dos EUA, o Brasil espera poder dar contribuição mais efetiva e aumentar a representatividade da organização”.

“Estamos prontos, ademais, a continuar nossa parceria em prol do desenvolvimento sustentável e da proteção do meio ambiente, em especial a Amazônia, com base em nosso Diálogo Ambiental, recém-inaugurado. Noto, a propósito, que o Brasil demonstrou seu compromisso com o Acordo de Paris com a apresentação de suas novas metas nacionais”.

“Adicionalmente, temos cooperado para impedir a expansão das redes criminosas e do terrorismo, que tantos males causam a nossos países da América Latina e do Caribe”.

“É minha convicção que, juntos, temos todas as condições para seguir aprofundando nossos vínculos e agenda de trabalho, em favor da prosperidade e do bem-estar de nossas ações”.

BIDEN – Novo Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou em sua posse que sua vitória nas eleições foi na verdade o triunfo da democracia. “Peço que cada americano se junte a mim nessa causa.”

Declarou que o país sairá da pandemia mais unido, e que fará tudo para vencer a Covid-19.

Nas primeiras horas como Presidente, Biden assinou 17 ações executivas. As ações incluem a obrigação de uso de máscara em propriedades federais e o processo de reingresso dos Estados Unidos no acordo climático de Paris.

Ele também pretende reatar os laços do pais com a OMS (Organização Mundial de Saúde).

Biden revoga a declaração de emergência de Trump que ajudou a financiar a construção de um muro na fronteira com o México.
Revoga também a proibição de viagens oriundas de alguns países de maioria muçulmana.

SPUTNIK – Ministro Ricardo Lewandowski (Supremo Tribunal) determinou que a Anvisa informe em 72 horas sobre o pedido de uso emergencial da vacina russa Sputnik V.

A Anvisa se reúne hoje com representantes da farmacêutica União Química, responsável pela produção da Sputnik V na América Latina.

Ainda hoje, a Anvisa aprecia o pedido do Instituto Butantan para liberar 4,8 milhões de doses da vacina Coronavac que já estão prontas em São Paulo.

Não há informação nova sobre o envio pela Índia de dois milhões de doses da vacina da Oxford, nem sobre o envio de insumos pela China para produção de outras doses de vacina no Brasil.

BRASIL – Foram registradas ontem 1.340 mortes pela covid-19 no Brasil, elevando o total a 212.834.

Situação em Manaus permanece preocupante, com aumento de casos.

No mundo, a situação mais crítica é na Inglaterra, onde o lockdown se intensifica, mas aumenta o número de casos.

AGENDA – Presidente Bolsonaro está hoje em Coribe (BA), onde participa da inauguração de trecho da BR-135.

SELIC – Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, decidiu manter a mínima histórica da taxa Selic (taxa básica de juros) em 2% ao ano.
É a quarta vez consecutiva que o índice não sofre alteração nas reuniões do Copom.

ECONOMIA – Bolsa de Valores fechou ontem aos 119.646 pontos e dólar a R$ 5,31.
Por RENATO RIELLA

Foto: Alan Santos/PR

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