Modelo tem capacidade para transportar entre 384 a 426 passageiros, e foi desenvolvido para competir com o A350 da fabricante europeia Airbus. Companhia já recebeu 340 pedidos, principalmente de sete grandes companhias aéreas. Um Boeing 777X decola durante seu primeiro voo de teste em base da empresa em Everett, Washington, no sábado (25)
Reuters/Terray Sylvester
A nova aeronave de longa distância da empresa americana Boeing, o modelo 777X, decolou com sucesso neste sábado (25) em seu voo de estreia, saindo de Paine Field, em Everett (Washington), nos Estados Unidos.
“Sim! Decolagem do Boeing triple 7X”, vibrou Josh Green, membro da equipe de comunicações da fabricante aeronáutica, no momento em que o avião deixou a pista e seguiu pelas nuvens, às 18h10 GMT (15h10 no horário de Brasília).
A aeronave pousou na pista de Boeing Field, na periferia, às 22 horas (19 horas de Brasília).
Um Boeing 777X decola durante seu primeiro voo de teste em base da empresa em Everett, Washington, no sábado (25)
Reuters/Terray Sylvester
Esse voo inaugural, que saiu de uma base aérea situada a cerca de 50 km de Seattle, marca o início de uma nova bateria de provas de voo para que a aeronave possa obter uma certificação.
A potência dos motores gigantes da 777X, fabricados pela gigante americana General Electric, jorrou uma imensa quantidade de água na pista antes de que a aeronave adquirisse velocidade suficiente para poder decolar.
Um Boeing 777X durante seu primeiro voo de teste em base da empresa em Everett, Washington, no sábado (25)
Reuters/Terray Sylvester
O 777X, que tem capacidade para transportar entre 384 a 426 passageiros, foi desenvolvido para competir com o modelo A350 da fabricante europeia Airbus.
Até o momento, o modelo da Boeing já recebeu 340 pedidos, principalmente de sete grandes companhias aéreas, como a Emirates, Lufthansa, Cathay Pacific, Singapore Airlines e a Qatar Airways.
As primeiras entregas do novo modelo não são esperadas antes de 2021, mesmo que anteriormente o prazo previsto fosse ainda para esse ano.
A Boeing comemora o sucesso desse primeiro voo em um momento em que enfrenta uma forte crise relacionada a sua aeronave mais famosa, a 737 MAX, modelo que foi impedido de voar desde março de 2019 após acidentes que deixaram 364 mortos entre outubro de 2018 e março de 2019, atribuídos ao seu sistema de controle de voo automatizado, o MCAS.
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