Banco Central e Febraban lançam programa para impulsionar empresas com projetos
na área de Educação Financeira
O Banco Central e a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) lançaram hoje (15/12) o Programa de Aceleração Meu Bolso em Dia Febraban. A iniciativa conta também com o apoio da aceleradora Voe sem Asas e tem como objetivo impulsionar empresas com projetos de educação financeira com alto potencial de ganho de escala, visando o desenvolvimento de soluções inovadoras, abrangentes, inclusivas e gratuitas, ou sem custo adicional, para o usuário final.
“O Programa de Aceleração busca incentivar empreendedores que tenham projetos com alto potencial de ganhos de escala e soluções inovadoras, abrangentes, inclusivas e gratuitas. Queremos viabilizar projetos de educação financeira que possam impactar positivamente a sociedade de uma forma ampla”, afirmou o diretor de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta do Banco Central, Maurício Moura.
A Febraban investirá R$ 1 milhão no programa, incluindo mentorias, workshops e aportes financeiros.
“É a primeira vez que a Febraban realiza um programa como esse. É com muito orgulho que iniciamos mais essa jornada para ajudar na construção de uma sociedade em que as pessoas tenham uma relação mais saudável com suas finanças”, disse o presidente da Febraban, Isaac Sidney. “O uso adequado das finanças e do setor bancário é uma ferramenta poderosa na promoção do bem estar e na realização de sonhos e projetos. As instituições financeiras têm papel central na disseminação de conhecimento que ajudem as pessoas a entenderem e aproveitarem esse potencial de forma plena”, acrescentou.
As inscrições começam hoje (15/12) e podem ser feitas até 09 de fevereiro de 2021 pelo site Meu Bolso em Dia. Podem participar pequenas e médias empresas (PMEs), organizações não-governamentais (ONGs) ou organizações da sociedade civil de interesse público (OSCIPs), constituídas e com sede no Brasil.
Os interessados devem apresentar projetos inovadores na área de educação financeira que respeitem os seguintes critérios:
- Protótipos em estado avançado, MVPs (produto mínimo viável) de sucesso ou projetos em estágio de ganho de escala;
- Terem alcance nacional;
- Potencial de alcance e escalabilidade.
Após o encerramento das inscrições, uma banca formada por representantes das áreas de educação financeira e inovação do Banco Central, Febraban e de algumas instituições financeiras irá escolher para a primeira etapa até 20 projetos que estejam alinhados com os objetivos do programa.
As iniciativas selecionadas passarão pela primeira fase do processo seletivo do programa, com duração de oito semanas. Ao longo desse período, serão realizados workshops e sessões de mentoria com objetivo de aprofundar o conhecimento das empresas sobre os desafios para a promoção da educação financeira e ajustes na forma como os projetos podem ajudar a enfrentá-los. Ao término dessa etapa, haverá uma apresentação para a banca que escolherá até 10 organizações para continuar no programa.
A segunda fase do processo seletivo terá duração de cinco semanas durante as quais as empresas irão elaborar o plano de impacto dos projetos. É nessa etapa que elas irão detalhar o tipo de auxílio que precisam para que a iniciativa tenha alcance nacional, como por exemplo, aportes financeiros e conexão com outras entidades para formação de redes de apoio em todo o país.
Ao final desta etapa, os participantes apresentarão seus projetos e os planos de negócio elaborados para uma banca formada por executivos dos bancos, além de representantes do Banco Central e da Febraban. O grupo escolherá até cinco projetos finalistas.
Os projetos finalistas estarão aptos a receber os aportes financeiros e demais auxílios mencionados no plano de negócios. Além de terem acesso a sessões de mentoria e acompanhamento da aceleradora Voe sem Asas por um ano.
Brasília, 15 de dezembro de 2020.
Banco Central do Brasil
Assessoria de Imprensa
– Foto produzida pelo Senado, CC BY 2.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=44812366 –
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