AUXÍLIO EMERGENCIAL E ESTADO DE CALAMIDADE VÃO ATÉ DEZEMBRO
Ministro da Economia, Paulo Guedes, negou a prorrogação do auxílio emergencial ou do estado de calamidade para além de dezembro deste ano.
“O estado de calamidade pública vai até o fim de dezembro. E no fim de dezembro acabou tudo isso. Ponto. Essa é a informação. Não tem nada disso. Não tem prorrogação, não tem nada disso”, afirmou Guedes.
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, concorda com a posição do Ministro da Economia.
Mas haverá o Renda Cidadã, em substituição à Bolsa Família, ainda carente de definições.
PALAVRA FINAL
Presidente Bolsonaro tranquilizou o mercado ontem, ao afirmar que apenas ele e o Ministro Paulo Guedes possuem a “palavra final” sobre assuntos econômicos.
Bolsonaro disse se “surpreender” quando o mercado financeiro reage seguindo falas feitas por outros integrantes do governo, como ministros e assessores, que não teriam poder para decidir a agenda econômica.
TCU
Bolsonaro encaminhou, de forma oficial, a indicação do secretário-geral da Presidência da República, ministro Jorge Oliveira, para uma vaga no Tribunal de Contas da União (TCU). Tem boa aceitação e poderá ter o nome aprovado pelo Senado.
TEMPO
Serviço Europeu de Monitoramento do Tempo diz que setembro foi o mês mais quente da humanidade em todo o mundo.
No Brasil, não está sendo diferente.
Mas a partir do fim de semana a situação começa a melhorar em muitos estados e no DF.
STF
Plenário do Supremo Tribunal Federal surpreendeu e decidiu ontem que ações penais e inquéritos voltarão a ser julgados pelo Plenário.
Dessa forma, os processos criminais não serão mais julgados pelas duas Turmas, incluindo as ações oriundas da Operação Lava Jato.
Nos últimos tempos, houve muita descoordenação nas decisões tomadas pelas duas Turmas.
EMPRESAS
A retomada da economia está se refletindo no aumento do número de empresas em funcionamento. Segundo o Mapa de Empresas do Ministério da Economia, em setembro foram abertos 252.840 negócios a mais do que foram fechados.
Em 31 de agosto, havia 19.289.824 empresas ativas no país. Em 30 de setembro, o número aumentou para 19.542.664.
As atividades econômicas de maior destaque na criação de empresas em setembro foram: cabeleireiros, manicure e pedicure; comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios; comércio varejista de bebidas; restaurantes e similares.
COVID
O número de mortes no Brasil desde o começo da pandemia alcançou 148.228.
Ontem, as secretarias estaduais acrescentaram 734 óbitos causados pela covid-19, mantida a média que demonstra queda na pandemia.
CEARÁ
Governador do Ceará, Camilo Santana, testou positivo para covid-19. Está trabalhando em casa.
AGENDA
Presidente Bolsonaro participa hoje de manhã, em Brasília, da solenidade de encerramento dos Cursos de Formação da Polícia Federal.
À tarde, 37º Reunião do Conselho de Ministros.
No final do dia, Bolsonaro viaja à cidade de Breves, no Pará, onde participa amanhã da apresentação do programa Abrace o Marajó.
ECONOMIA
Dólar fechou ontem em alta de 0,44%, a R$ 5,6230.
Bolsa de Valores ficou estável, a 95.526 pontos.
CARROS
Em setembro, a produção de veículos no Brasil aumentou 4,4% ante agosto, totalizando 220.162 unidades.
Segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), embora tenha havido melhora no índice, o nível ficou 11% abaixo do registrado em setembro de 2019.
O acumulado do ano também apresentou saldo negativo (41,1%), influenciado pelas flutuações econômicas geradas pela pandemia. Com queda acumulada de 32,3%, o mercado interno fechou setembro com 207.710 unidades licenciadas, informou a Anfavea.
Para a Associação, um dos principais fatores desfavoráveis são as exportações, que não têm evoluído e podem encerrar o ano com o resultado negativo.
A baixa acumulada das exportações é de 38,6% e de 16,7%, na comparação com setembro de 2019. Ao todo, em setembro, foram vendidos 30.519 veículos para clientes do exterior, que representam um volume 8,5% maior do que o de agosto.
A Anfavea avalia que a indústria deve encerrar 2020 com um desempenho mais satisfatório do que o estimado na metade do ano. Naquele período, calculava-se uma queda de 40% na produção, que agora foi revisada para 35%. O total deve ser de 1,915 milhão de unidades produzidas.
A expectativa da Anfavea para o mercado interno de autoveículos novos (automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus) é de 1,925 milhão de unidades licenciadas no ano, com queda de 31%.
Já as exportações devem somar 284 mil unidades, 34% a menos do que o total do ano anterior.
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