Presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, declarou que a guerra do Oriente Médio deve provocar aumento de volatilidade nos preços do petróleo. Preço do petróleo Brent já se aproxima dos 90 dólares.
É possível próximo reajuste nos preços dos combustíveis no Brasil, caso haja uma elevação nos derivados em decorrência do cenário internacional. Isso depende do comportamento de cada um, entre eles, a gasolina e, principalmente, o diesel.
DEFASAGEM – Desde quarta-feira (4), o preço da gasolina no Brasil passou a ser maior do que o praticado no mercado internacional, segundo dados da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom).
Já o diesel está 6%, em média, mais barato internamente do que no Golfo do México, região usada como parâmetro. Segundo a Abicom, a Petrobras teria que fazer um aumento de R$ 0,38 no valor do litro do diesel para atingir a paridade com o preço internacional.
Já a gasolina está R$ 0,01 o litro mais cara no Brasil do que no exterior, no caso das refinarias da Petrobras, e R$ 0,04 o litro nas refinarias privadas.
A Petrobras não reajusta o preço desses combustíveis há 55 dias, depois de uma elevação de 16,2% para a gasolina e de 25,8% para o diesel no dia 16 de agosto.
GUERRA CRESCENTE – Primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse ontem que os militares de Israel estão atacando o Hamas com uma força nunca vista. O país recrutou 300 mil reservistas e prepara invasão completa da Faixa de Gaza.
Secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, pediu que o grupo Hamas pare com os ataques a Israel e liberte reféns. Reiterou que apenas a paz negociada e “a visão de longa data de uma solução de dois Estados” podem trazer estabilidade à região.
Governo brasileiro estima retirar 900 brasileiros de Israel até sábado. Número de mortes já atinge alguns milhares e os bombardeios recíprocos permanecem.
HAMAS – Previsto que Câmara dos Deputados vote hoje moção de repúdio, de autoria do deputado Kim Kataguri (União-SP), contra o grupo terrorista Hamas.
ESTABIDILIDADE – Pela segunda semana seguida, as previsões do mercado financeiro para os principais indicadores econômicos no Brasil em 2023 ficaram estáveis, de acordo com o Boletim Focus, do Banco Central (BC).
Expectativa para o crescimento da economia permaneceu em 2,92%. Já para 2025, o Produto Interno Bruto (PIB) deve crescer 1,5%.
A previsão para este ano do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerada a inflação oficial – permaneceu em 4,86% nesta edição do Focus. Para 2024, a estimativa da inflação brasileira subiu de 3,87% para 3,88%.
Para o mercado financeiro, a Selic deve encerrar 2023 em 11,75% ao ano. Para o fim de 2024, a estimativa é que a taxa básica caia para 9% ao ano.
Por fim, a previsão do mercado financeiro para a cotação do dólar está em R$ 5 para o fim deste ano. Para o fim de 2024, a previsão é que a moeda americana fique em R$ 5,02.
FINANCIAMENTO – BNDES aprovou linha para financiamento de capital de giro destinada a cooperativas agropecuárias. As condições de pagamento serão especiais para áreas que tenham sido afetadas por condições climáticas extremas, levando a situação de emergência ou calamidade.
A demanda para a nova linha foi estimada pelo banco em até R$ 1 bilhão na safra 2023/2024. A nova modalidade tem como objetivo ampliar as opções de crédito para o setor, complementando os recursos disponibilizados via Plano Safra.
BYD – A fábrica chinesa BYD vai assumir área do complexo industrial de Camaçari (BA), que antes pertencia à montadora americana Ford. Com expectativa de investir R$ 3 bilhões, a companhia conseguiu estímulos fiscais do governo estadual e pretende dobrar sua produção após 2024.
A empresa deve concluir o ciclo inicial de investimentos entre o fim de 2024 e o começo de 2025, com a finalização de uma fábrica de carros elétricos e híbridos, outra de caminhões e chassi de ônibus e uma terceira de beneficiamento de lítio para baterias. Expectativa é atingir a produção de 300 mil carros após o primeiro ciclo.
Entre os veículos de passeio, a montadora fabricará o BYD Dolphin, o BYD Song Plus e o BYD Yuan Plus em suas fábricas.
RECESSO BRANCO – Todos os Poderes estão praticamente fora do ar em Brasília nesta semana, inclusive com ponto facultativo federal na sexta-feira (13).
Presidente da Câmara dos Deputados, Artur Lira, deixa o Brasil hoje, para viagem de dez dias à Índia e à China. Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, vai a Portugal e à França.
Presidente do Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, também estará na Europa até segunda-feira (16), e a Corte não tem nenhuma sessão presencial marcada nesta semana.
E Presidente Lula permanece isolado no Palácio da Alvorada, recuperando-se de cirurgia.
NILO – Na Câmara dos Deputados , o ministro da Justiça, Flávio Dino, deve prestar hoje depoimento na Comissão de Segurança, às 9h.
ELÉTRICOS – Devido à alta na demanda de carros elétricos no Brasil, o Governo Federal prevê programa dedicado à melhoria da infraestrutura desses veículos, com previsão de vigorar no início de 2024.
O projeto deve se chamar “Corredores Sustentáveis”, e terá como foco a expansão dos carregadores pelo Brasil.
RECORDE – Pix bateu novo recorde na sexta-feira (6). Pela primeira vez, a modalidade superou a marca de 160 milhões de transações em 24 horas.
No dia, foram feitas 163 milhões de transferências via Pix para usuários finais.
ECONOMIA – Índice Bovespa, da Bolsa de Valores, fechou ontem em 115.156 pontos, com alta de 0,86%.
MOEDAS – FONTE: BC
⬇ Dólar Comercial: R$ 5,13 (-0,61%)
⬇ Dólar Turismo: R$ 5,33 (-0,95%)
⬇ Euro Comercial: R$ 5,42 (-0,79%)
⬇ Euro Turismo: R$ 5,65 (-0,85%)
Por RENATO RIELLA
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