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Argentina faz novo controle da nuvem de gafanhotos e diz que conseguiu reduzir a intensidade da praga

Aplicação de inseticidas por aviões ocorreu na tarde desta quinta-feira (2). População de gafanhotos está sendo controlada na Argentina
Senasa/Divulgação
A Argentina vem conseguindo diminuir a nuvem de gafanhotos que se aproximou do Brasil. Após o mau tempo prejudicar as ações dos técnicos do país vizinho, foi possível fazer a aplicação de inseticidas por aviões na tarde de quinta-feira (2).
De acordo com o último boletim divulgado pelo Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agroalimentar da Argentina (Senasa), a ação “conseguiu reduzir a intensidade da praga”.
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A nuvem de gafanhotos se encontra estacionada na cidade de Paraje El Descanso e, até o fim da tarde desta quinta, os insetos não saíram do local.
Ajuda do ciclone bomba
A nuvem de gafanhotos se afastou um pouco do Brasil nos últimos dias, e dois eventos ajudaram a conter o avanço dos insetos: a chegada do frio ao Sul do país e também o ciclone bomba que atingiu a região.
Chegada do frio ao Sul e ciclone bomba ajudam a conter avanço da nuvem de gafanhotos
Para Marco Antonio do Santos, meteorologista da Rural Clima, as duas situações criaram um bloqueio para a entrada da nuvem de gafanhotos no país, especialmente no Rio Grande do Sul, onde existia mais chance da chegada dos insetos.
“Nós tivemos duas ondas de chuva no Rio Grande do Sul, uma no sábado, que foi pouca e depois tivemos o ciclone, com chuvas severas e a chegada do frio. Hoje, diante das atuais condições climáticas, não acredito que a nuvem chegue ao Brasil.”
Trigueiro: ‘Onda de frio e ciclone afastam a nuvem de gafanhotos da Região Sul’
O pesquisador Kleber Trabaquini, da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) e que fez simulações da movimentação dos insetos na semana passada, afirma que o frio foi o fator determinante para conter o avanço da nuvem, mais do que o próprio ciclone.
“Nossa grande sorte é que a chegada do inverno diminui as temperaturas. Tivemos dias na Argentina com temperaturas máximas de 10ºC e um pouco de chuva, o que desfavorece o voo deles”, acrescenta Trabaquini.
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