Território superou 750 mil hectares. O benefício é uma linha de crédito que investe em tecnologias e sistemas de produção voltados para a mitigação de gases de efeito estufa e das mudanças climáticas. A área financiada pelo Programa ABC cresceu 47% de julho a dezembro de 2020, superando os 750 mil hectares.
Fabiano Marques Dourado/Embrapa
A área financiada pelo Programa ABC cresceu 47% de julho a dezembro de 2020, superando os 750 mil hectares, segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
O benefício é uma linha de crédito do Plano ABC (Agricultura de Baixa Emissão de Carbono), que visa financiar tecnologias e sistemas de produção nas propriedades rurais, para promover uma agropecuária mais adaptada à mudança climática e também mitigadora de gases do efeito estufa.
O valor contratado pelo programa alcançou cerca de R$ 1,9 bilhão, valor 16,3% superior ao mesmo período do ano-safra anterior (2019-2020), de acordo com dados do sistema Sicor do Banco Central e a equipe do Departamento de Produção Sustentável e Irrigação (Depros) do Ministério da Agricultura.
A tecnologia mais buscada pelos produtores rurais para o investimento foi a recuperação de pastagens degradadas, que soma 372,5 mil hectares, seguida pelo plantio direto, integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) e sistemas agroflorestais.
Conheça a trajetória de Herbert Bartz, ‘pai’ do plantio direto no Brasil
Segundo o Ministério, o crédito para adequar as propriedades ao Código Florestal, por meio da recuperação de reserva legal e de áreas degradas, preservação permanente e implantação e melhoramento de planos de manejo florestal sustentável, apresentou alta de 534%, chegando a 13 mil hectares.
No segundo semestre de 2020, o Centro-Oeste foi a região com maior aquisição ao programa, com mais de R$ 650,3 milhões e 291 mil de hectares financiados. Já em relação aos estados, o Mato Grosso lidera, com 136,7 mil hectares.
VÍDEOS: tudo sobre agronegócios
Comentar