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Apple pode bloquear apps que não cumprirem novo recurso de privacidade

Novo termo exigirá uma notificação pop-up dizendo ao usuário que o aplicativo “gostaria de permissão para rastreá-lo em aplicativos e sites de propriedade de outras empresas”. Foto de 16 de junho de 2020 mostra a maçã símbolo da Apple na fachada da loja da empresa na Quinta Avenida, em Manhattan, na cidade de Nova York
Mark Lennihan/AP
A Apple disse na nesta terça-feira (8) que pode remover aplicativos de sua App Store se eles não obedecerem um novo recurso de privacidade. Com os novos termos que devem ser seguidos pelas empresas, os usuários podem impedir que anunciantes os rastreiem em diferentes aplicativos.
O novo recurso, denominado App Tracking Transparency, inicialmente seria lançado este ano, mas foi adiado para dar aos desenvolvedores mais tempo para fazer alterações em seus aplicativos e resolver problemas de privacidade.
Algumas empresas de tecnologia e anunciantes, como o Facebook, criticaram a mudança, dizendo que poderia prejudicar desproporcionalmente desenvolvedores menores.
Mas Craig Federighi, vice-presidente sênior de engenharia de software da Apple, disse que os usuários devem saber quando estão sendo rastreados em diferentes aplicativos e sites.
“No início do próximo ano, começaremos a exigir que todos os aplicativos que desejam fazer isso obtenham a permissão explícita de seus usuários, e os desenvolvedores que não atenderem a esse padrão podem ter seus aplicativos retirados da App Store”, disse ele em evento na Europa.
O novo recurso exigirá uma notificação pop-up dizendo que o aplicativo “gostaria de permissão para rastreá-lo em aplicativos e sites de propriedade de outras empresas”. As empresas de publicidade digital esperam que maioria dos usuários não conceda essa permissão.
“Quando o rastreamento invasivo é o seu modelo de negócios, você tende a não aceitar a transparência e a escolha do cliente”, disse Federighi.
“Precisamos que o mundo veja esses argumentos pelo que são: uma tentativa descarada de manter o status quo de invasão de privacidade.”
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