Conheça APilastra, um espaço seguro e calmo em meio ao caos de Brasília, um lugar que dá espaço a novos artistas e visa unir as pessoas em prol da arte comunitária, periférica. Uma arte sem barreiras, que gera discussões importantes acerca de temas contemporâneos por meio de suas exposições.
Nesta quarta feira, dia 17 de abril, estivemos presentes na abertura da exposição TransWEB e falamos diretamente com a gestora dA Pilastra, Gisele Lima. Inicialmente, cometemos o equívoco de chamá-la de dona da pilastra, mas fomos corrigidos imediatamente, pois, mesmo estando por trás da criação e da gestão da pilastra, ela não se denomina “DONA” dA Pilastra, pois, para ela, A Pilastra é um corpo coletivo, que envolve diversas pessoas. Portanto, não há dono ou dona, mas sim gestores e diretores.
Perguntamos para Gisele o que é de fato APilastra e o que ela apresenta ao público e tivemos uma resposta muito interessante. “Apresentamos APilastra como um ecossistema, porque nós criamos redes entre agentes, artistas…”
De acordo com a gestora, APilastra tem várias frentes de atuação, como a Galeria-Escola e a Produtora Cultural. A Galeria-Escola promove um espaço expositivo que comercializa obras de arte, oferece programas educativos, programas de residências e muito mais. Já na vertente de produtores culturais, os membros dA Pilastra ajudam na organização, montagem, curadoria e expografia em diversas exposições ao redor de Brasília. Podemos ver a pilastra inserida em diversos locais de grande notoriedade, como, por exemplo, o TCU, o CCBB, a Caixa Cultural e o Museu Nacional.
A adoção do termo ecossistema se encaixa bem no conceito da pilastra já que, como Lima afirmou, o espaço é feito para haver uma troca de conhecimento entre agentes, artistas, para que a arte seja de todos e se incorpore no dia a dia das pessoas.
TRANSWEB – Construindo Plataformas Dissidentes por Meio da Virtualidade
TransWEB é, de acordo com a SBC Gallery, um projeto de arte contemporânea que conecta agentes brasileiros da arte com a América do Norte, em específico o Canadá.
Com a curadoria de Rodrigo D’Alcântara e Gisele Lima, a exposição oferece uma visão para vídeo arte, vídeo-performance e fotografias que trazem a interdisciplinariedade entre a arte, a tecnologia e a terra.
Com discussões de Trans-nacionalidade, Trans-cultura, Trans-espécies e a transexualidade, TransWEB nos traz essa pluralidade entre artistas brasileiros e sua maneira de se comunicar, de se expressar.
A exposição conta com os artistas Dyó Potiguara, Romulo Barros e Yná Kabe Rodriguez.
Por fim, convidamos a todos a conhecer o espaço de arte dA Pilastra, um espaço que nos traz uma arte acessível e inclusa.
Por Sabrina Lima
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