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Apenas 36,8% da população rural na América Latina e Caribe tem acesso à internet de qualidade, diz estudo thumbnail
Economia

Apenas 36,8% da população rural na América Latina e Caribe tem acesso à internet de qualidade, diz estudo

O Brasil, juntamente da Costa Rica, é um dos países da região que se posiciona com percentuais mais altos de conectividade significativa rural, sendo 43,2% a 46,9% respectivamente. 77 milhões de moradores rurais de 24 países da América Latina e Caribe não têm acesso a uma conectividade com os padrões de qualidade mínimos necessários.
Divulgação
Somente 36,8% da população rural na América Latina e Caribe tem acesso à internet de qualidade, segundo pesquisa desenvolvida em parceria entre o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e a Microsoft.
De acordo com o estudo, 77 milhões de moradores rurais de 24 países da região não têm este acesso com os padrões de qualidade mínimos necessários.
O Brasil, juntamente da Costa Rica, é um dos países da região que se posiciona com percentuais mais altos de conectividade significativa rural, sendo 43,2% a 46,9% respectivamente.
O relatório chama de conectividade significativa, o conjunto de acesso regular à internet, dispositivos apropriados para o uso, dados suficientes para realizar atividades cotidianas e velocidade de conexão adequada.
Falta de infraestrutura de acesso à internet é entrave para agricultura digital para 61% dos produtores
O estudo identificou que no Brasil, na Bolívia, na Costa Rica, no Equador, em Honduras, no Paraguai e no Peru, o uso diário de Internet em zonas rurais está associado à maior disponibilidade de banda larga do que da tecnologia 4G.
Isto seria uma possível consequência de uma maior acessibilidade a dispositivos móveis na região.
Acesso precário à internet afeta negócios de quem vive em áreas rurais, diz estudo
No Brasil, de 5 milhões propriedades de agricultura familiar de até 100 hectares, 72% não têm acesso a uma conectividade adequada, declarou, aos pesquisadores, o diretor da Associação Brasileira de Internet (Abranet), Edmundo Matarazzo. Destes, 50% estão no Norte e no Nordeste.
A diferença do acesso à internet entre a população urbana e rural “aprofunda a desigualdade, em matéria de vínculo com o conhecimento, do exercício da cidadania plena e das possibilidades de inserção econômica”, afirma a pesquisa.
Na pandemia da covid-19, este problema foi apresentado de forma mais explícita, “marginalizando quase um terço da população da América Latina no uso da Internet”, explicou o estudo.
Segundo a publicação, o isolamento também evidenciou “a carência nos dispositivos existentes para enfrentar a nova realidade e as limitadas habilidades necessárias para usá-los em diversas atividades”.
As mulheres rurais são as mais prejudicadas pela falta de acesso à internet, de acordo com a pesquisa.
Apesar de não apresentar dados, o estudo afirma que há a estimativa de que “ser mulher, habitar áreas rurais, ser analfabeta, ter baixo nível de escolaridade e ser maior de 45 anos são características associadas sobretudo à desconexão”.
Por que estes problemas existem?
A América Latina sofre com algumas barreiras para o acesso rural a uma internet de qualidade. Entre elas, estariam:
A população rural habita em territórios mais afastados e dispersos, o que dificulta a chegada da rede de internet.
Há dificuldades de infraestrutura, como problemas na instalação, custo elevado de investimento, escassez de estímulos para empresas privadas se aventurarem na área, entre outros.
Existem, também, limitações nas informações que restringem a mensuração dos hiatos na conectividade rural, o que por sua vez diminui a estruturação de argumentos para a criação de políticas públicas no setor.
Como resolver?
A pesquisa sugere três caminhos para aumentar a conectividade nas zonas rurais. A primeira é a parceria entre o setor público e o privado na criação de projetos voltados para este problema.
A segunda possibilidade apresentada é a constituição de redes comunitárias que podem chegar até os lugares mais afastados das cidades.
E, por fim, existe também um modelo de parcerias públicas com uma cooperação internacional para reduzir os índices de desigualdade no acesso à internet.
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