Procurador-geral de Washington abriu ação antitruste afirmando que a companhia usou técnicas para manter monopólio. Amazon é alvo de processo na capital dos EUA, Washington.
Mike Segar/Reuters/Arquivo
O procurador-geral da capital dos EUA Karl Racine anunciou nesta terça-feira (25) um processo contra a Amazon por práticas anticompetitivas.
Segundo ele, a empresa subiu preços de forma “injusta” e “ilegal” para manter o monopólio no comércio digital.
A ação alega que a Amazon utilizou de cláusulas contratuais para impedir que vendedores terceirizados oferecessem itens com preços menores em outros sites.
A empresa possui um sistema em que lojistas podem anunciar produtos em seu site, em um modelo conhecido como “marketplace”. Em troca da “vitrine”, a Amazon fica com uma comissão.
Os termos no contrato faziam com que o preço na Amazon sempre fosse o mais baixo, segundo a acusação. Essa prática durou até 2019, quando a empresa removeu a cláusula em meio a investigações antitruste.
Porém, o procurador-geral de Washington afirmou que a companhia adicionou outra cláusula, praticamente idêntica, sobre uma “política de preços justos”.
Esse item no contrato permitia que a Amazon “impusesse sanções” a vendedores que oferecessem seus produtos por preços mais baixos em plataformas on-line concorrentes.
O processo contra a Amazon acontece meses depois de outras gigantes da tecnologia serem alvo de ações antitruste nos EUA.
No final de 2020, o Google e o Facebook entrara na mira de autoridades – no caso delas, uma coalizão de estados se uniram, o que não aconteceu com a Amazon desta vez.
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