Economia Política Últimas Notícias

Alckmin Destaca Brasil como Modelo em Energia Limpa e Apresenta Investimentos em Indústria Verde.

Durante a 4ª Reunião Plenária do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável, realizada nesta quinta-feira (12), o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin , reforçou a posição do Brasil como referência global em energia limpa e anunciou metas ambiciosas para a Nova Indústria Brasil (NIB) . Entre as prioridades estão a promoção da indústria verde e a redução da intensidade das emissões de gases de efeito estufa.

Alckmin destacou que o Brasil é exemplo no uso de energias renováveis. “ Qual país do mundo tem 27% de etanol na gasolina? Ninguém. E podemos subir para 30%, ampliando ainda mais nossas oportunidades com biodiesel, biogás, diesel verde e hidrogênio de baixo carbono”, afirmou. Segundo ele, a meta para 2026 é que 27% da matriz energética de transporte utilize biocombustíveis e elétricos, avançando para 59% até 2033.

Metas Sustentáveis ​​e Cadeias Prioritárias
A Missão 5 da Nova Indústria Brasil prevê que, até 2026, o uso sustentável da biodiversidade pela indústria aumente em mais de 10%, alcançando 30% até 2033. Entre as cadeias prioritárias definidas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI) estão:

Diesel verde e combustíveis sustentáveis ​​de aviação (SAF);
Hidrogênio de baixa emissão de carbono;
Biometano;
Aço e cimento verde;
Aerogeradores e painéis solares.
Essas escolhas levam em conta o potencial de exportações tecnológicas, geração de empregos e fortalecimento da cadeia produtiva.

Investimentos Estruturantes
O governo anunciou R$ 468,38 bilhões em investimentos públicos e privados para a Missão 5. Deste total:

R$ 88,3 bilhões são recursos públicos para atividades como inovação e exportação, com R$ 74,1 bilhões já contratados entre 2023 e 2024;
R$ 380,1 bilhões serão aportados pelo setor privado até 2029.
Além disso, a Finep e o BNDES lançaram uma chamada pública de R$ 6 bilhões para o desenvolvimento de combustíveis sustentáveis ​​de aviação e navegação, setores estratégicos para a indústria nacional.

Um Espaço de Diálogo e Ação
O evento, que durou o dia inteiro, incluiu debates sobre indicadores de redução de desigualdades e avanços em políticas como o novo marco regulatório do crédito de carbono. “Este Conselho não é apenas um espaço de discurso, mas de ação e produção para o governo”, destacou Alexandre Padilha , ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais.

O conselheiro Douglas Belchior reforçou o papel do Conselho na formulação de políticas públicas. “Estamos aqui para lembrar ao governo sua missão de enfrentar desigualdades históricas. As propostas apresentadas por este conselho precisam ser colocadas na prática”, concluiu.

A reunião marcou dois anos do Conselhão, consolidando sua atuação como fórum estratégico para reposicionar o Brasil na agenda econômica e ambiental global.

Fonte:agência gov
Foto:Portal Gov.br

Tópicos