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Economia

Ações europeias recuam com projeções do Fed e medo de segunda onda de Covid-19

Índice STOXX 600 caiu 4,1% no pior dia das bolsas de valores do continente em quase dois meses. Operador analisa queda de ações em Paris
REUTERS/Regis Duvignau
As ações na Europa tiveram o pior dia em mais de 11 semanas nesta quinta-feira (11), depois de sóbrias projeções econômicas do Fed que forçaram um choque de realidade e por preocupações sobre uma segunda onda de casos de coronavírus.
O índice pan-europeu STOXX 600 recuou 4,1%, no quarto dia consecutivo de perdas, com os papéis do setor automotivo liderando as baixas.
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Fiat Chrysler perdeu 7,7% e a Peugeot PSA recuou 10% após notícia de que as montadoras enfrentarão uma longa investigação antitruste da União Europeia sobre seus planos de uma fusão de 50 bilhões de dólares.
O STOXX 600 se distanciou ainda mais de máximas de três meses após o Fed ter indicado que uma recuperação econômica total demandará mais do que o simples relaxamento de medidas de isolamento adotadas contra o coronavírus, minando o otimismo que vinha impulsionando os mercados recentemente.
O banco central dos EUA também projetou uma contração de 6,5% na maior economia do mundo em 2020.
Número de casos dispara nos Estados Unidos duas semanas depois de feriadão
A possibilidade de uma nova alta nos casos de Covid-19 nos EUA também apagou esperanças de alívio nas medidas de isolamento, após análise da Reuters mostrar que infecções confirmadas cresceram após cinco semanas de queda, em parte devido à ampliação de testes.
Ações dos setores de viagens e lazer foram pressionadas pela perspectiva de novas infecções, com a operadora de cinemas britânica Cineworld aparecendo como maior perdedora no STOXX 600, ao despencar 17,1%.
A Lufthansa caiu 9,1% após sinalizar que deve cortar mais vagas. Os papéis da gigante de bens de consumo Unilever listados no Reino Unido caíram quase 1% depois de a empresa propor a combinação de duas unidades legais na Holanda e no Reino Unido em uma única companhia com sede britânica.
Os papéis de empresas europeias de saúde tiveram a menor queda.

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