Em 12 meses até março, o montante soma R$ 50 bilhões. Sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) fica no Centro do Rio de Janeiro
Divulgação/BNDES
Os desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em 12 meses até março somaram R$ 50,049 bilhões. Esse patamar é o menor registrado pelo banco, nessa série histórica, desde agosto de 1997 (R$ 47,856 bilhões).
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Os dados constam de tabela disponibilizada pelo banco, em seu site, com os valores das liberações a preços constantes, ou seja, deflacionados e, portanto, comparáveis.
O BNDES informou ainda que os desembolsos de março totalizaram R$ 3,193 bilhões, alta de 10,6% ante fevereiro (R$ 2,886 bilhões), mas 23,7% inferior a de março do ano passado (R$ 4,185 bilhões).
Os setores de comércio e de agropecuária contribuíram para o saldo positivo na margem, na passagem entre fevereiro e março. No comércio, as liberações subiram 24,7% entre fevereiro e março, para R$ 453 milhões, e não se alteraram muito ante março de 2019 (R$ 457 milhões).
Na agropecuária, os desembolsos subiram 10,6% entre fevereiro e março, para R$ 3,193 bilhões – mas caíram 23,7% ante março de 2019 (R$ 4,185 bilhões).
Na indústria, os desembolsos subiram 2,63% entre fevereiro e março, para R$ 505 milhões – mas com recuo de 8,3% ante março de 2019 (R$ 551 milhões).
Por sua vez, na infraestrutura houve alta de 2,63% entre fevereiro e março nas liberações de crédito, para R$ 1,167 bilhão – mas com recuo de 44,8% ante março do ano passado (R$ 2,1 bilhões).
Consultas de empréstimo
As consultas de empréstimo junto ao BNDES, primeiro passo para pedido de crédito junto ao banco e usado para medir interesse do empresariado em investir, subiram 80% entre fevereiro e março, para R$ 3,456 bilhões, com alta de 13% ante março do ano passado (R$ 3,033 bilhões).
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O resultado de expansão foi impulsionado principalmente pelo setor de infraestrutura. As consultas em março nesse setor atingiram R$ 1,547 bilhão em março, 528% acima de fevereiro (R$ 246 milhões), e 116% superior ante março do ano passado (R$ 713 milhões).
Também houve alta de 15,2% nas consultas da indústria entre fevereiro e março, para R$ 416 milhões, com alta de 0,97% ante março do ano passado (R$ 412 milhões).
Na agropecuária, as consultas subiram 11% entre fevereiro e março, para R$ 921 milhões – mas caíram 40,1% ante março do ano passado (R$ 1,53 bilhão).
Já no comércio as consultas somaram R$ 572 milhões em março desse ano, 18,8% acima de fevereiro (R$ 484 milhões) e 55% superior a de março do ano passado (R$ 369 milhões).
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