Com prazos de carência de 60 a 180 dias, valor dos débitos pertencem a 6 milhões de contratos para pessoas físicas ou jurídicas. Febraban: seis milhões de contratos foram renegociados, somando um crédito contratado de R$ 355 bilhões
Marcos Santos/USP Imagens
Os principais bancos do Brasil suspenderam R$ 35 bilhões em parcelas de dívidas e financiamentos desde o inicio da crise causada pelo novo coronavírus. O levantamento é da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), divulgado nesta quarta-feira (6).
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O número da conta das parcelas de empréstimos para pessoas físicas e jurídicas, suspensas entre 16 de março e 24 de abril deste ano. A carência para os pagamentos, a depender do banco, vai de 60 a 180 dias.
A Febraban afirma que mais de 6 milhões de contratos foram renegociados, somando um crédito contratado de R$ 355 bilhões. O levantamento não distingue quanto desse valor corresponde a empresas ou a pessoas físicas.
Crédito contratado
As novas contratações de linhas de crédito somaram R$ 267,9 bilhões. Do montante, 75% foram para empresas dos mais variados portes. A renovação de créditos contratados chegaram a R$ 78 bilhões, sendo 35% para pessoas físicas.
A soma de novas contratações, suspensão das parcelas de contratos de empréstimo e as renovações de crédito, somam-se R$ 381,5 bilhões de injeção dos bancos na economia desde o estouro da pandemia.
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A Febraban também compara o volume de crédito contratado entre o período de levantamento deste ano com mesmo momento de 2019. O aumento de procura por crédito pelas empresas foi de 78%.
“Isso ocorreu em razão do expressivo aumento na demanda por crédito bancário em geral, por conta da forte incerteza do cenário econômico, da redução das operações no mercado de capitais e do cancelamento de linhas de financiamento externo para o Brasil”, diz a federação em nota.
Febraban: levantamento do mercado de crédito entre 16 de março e 24 de abril de 2020
Divulgação/Febraban
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