Suspensão é imediata e fornecerá cerca de US$ 20 bilhões em liquidez imediata para as nações pobres usarem no seu sistema de saúde. Os ministros das Finanças e os presidentes dos bancos centrais do G20 afirmaram nesta quarta-feira (15) que concordaram com uma abordagem coordenada para suspender os pagamentos de dívida dos países mais pobres por um ano.
Em comunicado conjunto, depois de uma reunião virtual, as autoridades também pediram aos credores privados que participem da iniciativa “em termos comparáveis”.
O ministro das Finanças da Arábia Saudita, Mohammed al-Jadaan, em entrevista coletiva
Ahmed Yosri/Reuters
O G20 também informou que o acordo foi “aprovado pelo Clube de Paris” de grandes credores.
Na terça-feira, os países que integram o G7 já haviam se mostrado a favor de uma suspensão temporária do pagamento da dívida das nações mais pobres do mundo.
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Segundo o ministro saudita das Finanças, Mohammed al-Jadaan, a suspensão da cobrança da dívida “fornecerá cerca de US$ 20 bilhões em liquidez imediata” para os países pobres usarem no “seu sistema de saúde e para apoiarem as pessoas que sofrem de COVID-19”.
“Temos um compromisso claro, por intermédio de organizações internacionais como o FMI e o Banco Mundial. Essa suspensão é um anúncio realmente importante que significa que os países pobres não devem se preocupar com seus vencimentos nos próximos 12 meses”, ressaltou.
A suspensão entra em vigor “imediatamente”, acrescentou.
A Arábia Saudita ocupa a presidência rotativa do grupo
Mais linhas de swaps
O presidente do banco central da Arábia Saudita, Ahmed al-Kholifey, também disse que os países do G20 trabalharam na criação de linhas de swap de moeda e de operações compromissadas para combater as consequências do coronavírus no mercado financeiro e que poderiam tomar outras medidas em linhas de swap bilaterais.
“Ao mesmo tempo, procuraremos ver mais ações à medida que a crise se desenrole, serão linhas de swap bilaterais”, disse Ahmed al-Kholifey.
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