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Meio Ambiente

Unidades de conservação de RO têm atividades suspensas até 17 de abril; fiscalização é feita por satélite

Ações de políticas públicas realizadas com as comunidades tradicionais das áreas também foram paralisadas por conta da pandemia do novo coronavírus. Estado tem 10 casos confirmados da Covid-19. Resex do Rio Ouro Preto, em Guajará-Mirim, fronteira brasileira com a Bolívia.
Divulgação/Sedam
As 38 unidades de conservação de Rondônia estão com as visitações suspensas até 17 de abril. Segundo o coordenador das unidades do estado, Denison Trindade, a suspensão é para evitar a propagação do novo coronavírus. Rondônia já tem 10 casos confirmados da doença.
Conforme Trindade, as ações de políticas públicas realizadas com as comunidades tradicionais das áreas também foram paralisadas por conta da pandemia.
“Vários comunitários têm uma idade avançada, pessoas tradicionais que moram dentro dessas áreas protegidas há muitos anos. Então, nós entendemos da necessidade de evitar contato com a equipe da coordenadoria”, reforçou o coordenador.
Apesar da interrupção, o monitoramento contra o desmatamento e trabalhos oriundos de extração ligeal de madeira continuam por meio de satélites.
Equipes de policiais e fiscais da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam) também atudam nas unidades por terra, “mas também com a orientação de evitar ao máximo o contato nos casos de flagrantes de crimes ambientais”, explicou Denison.
De acordo com a Sedam, 26,5 mil m³ de madeira em toras foram apreendidas durante a operação Ágata-Ajuricaba I, do Exército Brasileiro e outros órgãos de segurança. As toras estavam guardadas em galpões, e as empresas responsáveis pela madeira estavam envolvidas em um esquema que fraudava os sistemas eletrônicos federais.
Conforme levantamento do G1 com base nos dados do Mapbiomas, Rondônia perdeu 69.526 km² de floresta entre 1990 e 2017. A quantidade de floresta perdida equivale a quase 10 mil campos de futebol do tamanho do Maracanã, no Rio de Janeiro.
Dados do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes) apontaram que o desmatamento em toda a Amazônia avançou quase 30% entre julho de 2018 e agosto de 2019.
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Quem são os infectados?
Ji-Paraná: Paciente de 29 anos, que mora em São Paulo, e que esteve na cidade a trabalho;
Porto Velho: Pacientes de 35 anos e 45 anos. Ambos apresentaram sintomas depois de retornarem de viagens;
Porto Velho: Pacientes de 39 anos e 36 anos. Os dois são um casal de Porto Velho. O homem foi diagnosticado com a doença após voltar de São Paulo e a mulher apresentou sintomas depois que o marido retornou de viagem;
Porto Velho: Paciente de 31 anos. Ela não tem histórico de viagem para outro país com transmissão de Covid-19 nos últimos 15 dias.
Porto Velho: Paciente de 66 anos. Ela não tinha histórico de viagens e deu entrada no hospital com sintomas como tosse e febre. A senhora morreu no dia seguinte a internação.
Jaru: Paciente de 35 anos. A mulher veio de viagem, então pegou o vírus fora do município. Estava em quarentena, foi monitorada e passa bem.
Porto Velho: Paciente de 45 anos. Ela apresentou os primeiros sintomas no dia 18 de março e, com isso, coletou amostra no Pronto Atendimento Municipal Ana Adelaide. Está em isolamento social e é monitorada pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs).
Porto Velho: Paciente de 70 anos. Ela é o primeiro caso de paciente diagnosticado com Covid-19 que está internado em Rondônia.
‘Disque Corona’
A Secretaria de Estado de Saúde (Sesau) divulgou nesta semana o “Disque Corona” com o objetivo de tirar dúvidas de moradores sobre a Covid-19 antes de procurarem as unidades de saúde de Rondônia.
Segundo a Sesau, profissionais de saúde são as pessoas que atendem a população do outro lado da linha e orientam o que é recomendado para cada caso.
Disque Corona dos municípios de Rondônia
Governo de RO/Divulgação
Pandemia
O Ministério da Saúde atualizou seus números nesta quarta-feira (1º), informando que o Brasil tem mais de 290 mortes e quase 8 mil casos confirmados de coronavírus.
O avanço da doença está acelerado: foram 25 dias desde o primeiro contágio confirmado até os primeiros 1.000 casos (de 26 de fevereiro a 21 de março). No entanto, os outros 2.000 casos foram confirmados em apenas seis dias (de 21 a 27 de março).
Guia de isolamento domiciliar por causa do novo coronavírus
Arte/G1
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