Presidente Bolsonaro afirmou que adiamento do reajuste de todos os medicamentos é resultado de acordo com a indústria. Sindicato da Indústria Farmacêutica diz não ter sido consultado. O presidente Jair Bolsonaro anunciou nesta terça-feira (31) por meio de uma rede social um acordo com a indústria farmacêutica para que o reajuste anual de todos os remédios seja adiado por 60 dias.
O motivo do adiamento é a crise provocada pela pandemia de coronavírus. O Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma) informou não ter sido consultado (leia mais abaixo).
O reajuste seria de cerca de 4%, segundo a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos, e deveria entrar em vigor nesta quarta-feira (1º).
Havia uma cogitação de que o adiamento valesse somente para medicamentos relacionados ao tratamento do coronavírus, mas Bolsonaro afirmou que valerá para todos.
“Em comum acordo com a indústria farmacêutica decidimos adiar, por 60 dias, o reajuste de todos os medicamentos no Brasil”, escreveu o presidente.
Durante entrevista coletiva com ministros na tarde desta terça (31) no Palácio do Planalto, o ministro Walter Souza Braga Neto, da Casa Civil, reafirmou o anúncio feito pelo presidente.
Sindicato diz não ter sido consultado
O G1 procurou o Sindicato da Indústria Farmacêutica (Sindusfarma) para obter mais detalhes sobre o acordo anunciado pelo presidente Jair Bolsonaro.
Em resposta, a assessoria da entidade afirmou: “O Sindusfarma não foi consultado sobre o adiamento do reajuste anual de preços de medicamentos anunciado pelo governo; por este motivo, não vai se pronunciar”.
Remédios ficariam mais caros a partir desta quarta-feira (1º); governo anunciou adiamento do reajuste
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