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Pedidos de auxílio-desemprego nos EUA saltam para máxima em 2 anos com impacto do coronavírus

Número saltou 70 mil na semana encerrada em 14 de março, para 281 mil, nível mais alto desde setembro de 2017. O número de norte-americanos que solicitaram auxílio-desemprego subiu para uma máxima de 2 anos e meio na semana passada, quando empresas do setor de serviços demitiram trabalhadores devido à pandemia de coronavírus que interrompeu a atividade econômica.
Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego dos EUA saltaram em 70 mil, para 281 mil com ajuste sazonal na semana encerrada em 14 de março, o nível mais alto desde setembro de 2017, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira.
O número excede as projeções dos analistas, que esperavam 220 mil novas inscrições na última semana.
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O Departamento do Trabalho atribuiu o salto nas reivindicações à doença respiratória causada pelo coronavírus.
Os setores mais afetados foram hotelaria, restaurantes e transporte, em meio a medidas como o fechamento de bares ou restaurantes, e cancelamento de voos, eventos e viagens turísticas.
“Vários Estados citaram especificamente demissões relacionadas à doença, enquanto muitos Estados relataram aumento de demissões em setores relacionados a serviços em geral e nos segmentos de alojamento e serviços de alimentação especificamente, bem como no setor de transporte e armazenagem, independentemente de o Covid-19 ter sido identificado diretamente ou não”, afirmou o governo dos EUA.

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