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Produção agrícola seguirá normalmente em meio a restrições por coronavírus, diz CNA

Confederação do setor pede que as medidas aplicadas pelos governos não afetem cadeia de produção e comercialização de alimentos. Após casos de coronavírus, clientes lotam supermercados em Cuiabá e prateleiras com álcool são esvaziadas
Luiz Gonzaga Neto/TV Centro América
A produção agrícola brasileira seguirá ocorrendo normalmente em meio às medidas de combate ao coronavírus, disse nesta quarta-feira (18) a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), afirmando que as restrições não atingirão o setor alimentício.
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Segundo a entidade, as medidas aplicadas por governos no combate à doença – como isolamento social – não podem ser absolutas, e a cadeia de produção e comercialização de alimentos deve permanecer sem alterações, assim como os serviços de saúde, uma vez que a demanda não será reduzida pela crise.
“Do contrário, se faltarem alimentos ou se houver irregularidades no abastecimento, a saúde das pessoas será afetada e a própria harmonia social, que tanto precisamos nessa hora, será atingida”, disse a CNA em comunicado.
A confederação acrescentou que espera que o governo assegure a proteção à cadeia de abastecimento alimentício durante a crise.
Mais cedo, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, também garantiu que o governo está monitorando o abastecimento no país e que tudo está sob controle.
“O Brasil é um grande celeiro, produtor de alimentos, e não precisamos ter nenhuma expectativa negativa de que não teremos alimentos para nosso povo”, afirmou.
Já foram confirmados 370 casos de coronavírus no Brasil, segundo o mais recente balanço do Ministério da Saúde, com uma morte registrada. O governo federal solicitou na noite de terça-feira que o Congresso reconheça o Estado de calamidade pública.
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