Câmara contestou medida do Ministério da Agricultura em não incluir Rondônia no reajuste do preço mínimo e questionou critérios usado para tomar decisão. Nova tabela foi anunciada na semana passada
TV Gazeta
Após cafeicultores criticarem a decisão da portaria do Ministério da Agricultura (Mapa) em excluir Rondônia do reajuste de 15,31% no preço mínimo do café conilon, a Câmara Setorial do Café realizou uma reunião para tratar da exclusão do estado na tabela de reajuste da safra 2020/2021.
Com o ajustamento, o valor mínimo da saca de 60 quilos vai passar de R$ 210,13 para R$242,31 no restante do país, exceto para Rondônia.
Diante da medida do governo federal, a Câmara Setorial do Café de Rondônia enviou um documento ao Mapa, Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e demais instituições do setor cafeeiro, discordando da decisão e pedindo uma revisão dos valores na região Amazônica.
De acordo com a nota, a medida foi um ato discriminatório para o valor mínimo do café produzido no estado. A Câmara questiona os levantamentos de custos feitos pela Conab e ressalta a importância de um processo mais transparente para os cafeicultores.
A entidade citou também que há levantamentos, feitos pela Embrapa Rondônia, que demonstram uma realidade diferente da exposta pela Conab, justificando a inclusão de Rondônia na tabela de reajuste.
A Câmara relembrou ainda a importância ambiental, social e econômica que a produção de café proporciona à região amazônica e solicitou uma reunião com o representante dos órgãos responsáveis em Brasília (DF) para debater sobre a determinação da portaria.
* Reportagem sob supervisão de Jônatas Boni
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