Mercado acionário reage a surto de coronavírus em rápida expansão, que levantava temores de uma possível recessão global. Wall Street perdeu mais de 10% em relação ao fechamento da última sexta-feira Os índices acionários dos Estados Unidos fecharam em queda nesta sexta-feira (28) com as maiores perdas semanais desde outubro de 2008, quando o mundo enfrentava a crise financeira mundial, com um mercado em pânico pelo novo coronavírus e suas consequências econômicas.
O índice Dow Jones caiu 1,39%, a 25.409,36 pontos, com um recuo de mais de 3,5 mil pontos na semana. O S&P 500 teve queda de 0,82%, a 2.954,22. O Nasdaq fechou praticamente estável, com alta de 0,01%, a 8.567,37 em uma semana muito volátil.
Wall Street perdeu mais de 10% em relação ao fechamento da última sexta-feira.
Mercado teme os impactos do coronavírus
Reuters
Ao longo da sessão, os índices acionários reduziram as perdas, depois que o presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), Jerome Powell, afirmou que a economia norte-americana está sólida, apesar do coronavírus representar um risco. Ele prometeu que a autoridade monetária “usaria suas ferramentas e atuaria conforme apropriado para apoiar a economia”.
Entenda a influência do novo coronavírus
A queda das bolsas de NY refletem o aumento da preocupação de investidores com o surto de coronavírus, que tem se espalhado rapidamente e aumentando o medo de recessão global.
Outras bolsas
As principais bolsas europeias recuaram nesta sexta, em pior semana desde a crise de 2008. Na China, os índices acionários encerraram o pior mês desde maio do ano passado, com os temores sobre o surto de coronavírus se tornar uma pandemia.
O principal índice da bolsa de valores brasileira, a B3, fechou esta sexta em alta, após duas fortes quedas na semana. Já o dólar engatou a oitava sessão seguida de alta, chegando a atingir R$ 4,48.
O avanço da epidemia do novo coronavírus pelo mundo tem provocado abalos nos mercados globais e elevado as preocupações de investidores e governos sobre o impacto da propagação do vírus nas cadeias globais de suprimentos, nos lucros das empresas e na desaceleração do crescimento da economia global.
Embora o maior número de casos confirmados e os principais impactos ainda estejam concentrados na China, o coronavírus já se espalhou por mais de 40 países de todos os continentes, provocando o fechamento de fábricas, interrupção de produção, fechamento do comércio e a paralisação de atividades também em países como Coreia do Sul, Japão e Itália.
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