Com mais de 7 mil assinaturas, a iniciativa popular pede a mudança para salvar esta espécie ameaçada pelos incêndios florestais; o pedido foi rejeitado pelo governo neozelandês. 7 de janeiro – Foto de terça (7) divulgada nesta quarta (8) mostra um bebê coala sendo alimentada por um soldado do exército do país no Parque de Vida Selvagem da ilha Kangaroo em Kingscote, na Austrália
Departamento de Defesa da Austrália/Divulgação via AFP
Milhares de australianos assinaram uma petição, pedindo ao governo da Nova Zelândia que resgatasse coalas e os acolhesse em seu território. A iniciativa popular diz que a mudança deve salvar esta espécie ameaçada pelos incêndios florestais.
Ainda nesta segunda-feira (13) o abaixo-assinado já havia coletado mais de sete mil assinaturas, entretanto, o pedido foi rejeitado pelo governo da neozelandês.
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A Associação Sociedade para o Traslado de Coalas defende que estes marsupiais poderiam encontrar asilo na Nova Zelândia, um país com quase 30.000 hectares plantados com eucaliptos.
Na Austrália, especialistas apontam que até 1/3 da população deste animal no estado de New South Wales morreu nos incêndios que atingem o país desde setembro.
1 bilhão de animais mortos
O professor da Universidade de Sydney, Chris Dickman, estimou que cerca de 1 bilhão de animais morreram, entre mamíferos, pássaros e répteis em um estudo publicado na semana passada.
Há uma grande preocupação com a capacidade de sobrevivência dos animais, devido à destruição de seu habitat pelas chamas.
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David Mariuz/AAP via Reuters
Sobre a recusa da Nova Zelândia, um porta-voz da primeira-ministra neozelandesa Jacinda Ardern explicou que o objetivo do governo é ajudar a controlar o fogo para que os coalas “fiquem em seu habitat natural”.
Simon Eyre, um dos cientistas do zoológico de Wellington, disse à agência France Presse que é necessário ajudar as autoridades australianas a administrar a crise.
“Do nosso ponto de vista, é preciso ajudar a Austrália, e não se trata apenas dos coalas, mas também de outras espécies ameaçadas pelos incêndios”, afirmou. Ele explicou que introdução de espécies em um novo ambiente pode desestabilizar o equilíbrio das que já o habitam.
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