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Economia

Índices acionários dos EUA batem recordes por otimismo com comércio

Empresas do segmento de tecnologia foram o destaque na sessão desta segunda-feira. Apple, Alphabet e outras empresas do segmento de tecnologia levaram os índices acionários dos EUA a patamares recordes nesta segunda-feira (13), alimentados pelo otimismo sobre a assinatura de um acordo comercial preliminar entre Estados Unidos e China e também pela proximidade da divulgação de balanços corporativos do quarto trimestre.
O Dow Jones subiu 0,29%, terminando em 28.907,05 pontos, enquanto o S&P 500 teve alta de 0,70%, para 3.288,13 pontos, máxima histórica para um encerramento.
O Nasdaq saltou 1,04%, para 9.273,93 pontos, também um recorde.
Wall Street
Lucas Jackson/Reuters
Apple, Facebook, Netflix, Microsoft e Amazon.com Inc – que têm sustentado o mais longo movimento de alta nas ações norte-americanas – estiveram entre os principais impulsos aos recordes para o S&P 500 e o Nasdaq nesta sessão.
Apple avançou 2,14% para fechar em um novo recorde. Também em uma nova marca, Alphabet, dona do Google, avançou 0,8%, elevando seu valor de mercado para US$ 993 bilhões.
Uma redução das tensões no Oriente Médio e a Fase 1 do acordo comercial entre EUA e China, que deve ser assinada em Washington na quarta-feira, incentivaram apostas mais arriscadas ao longo da última semana.
“As pessoas estão otimistas em relação aos balanços e também estão aliviadas que a situação do Irã na semana passada não acabou ficando pior do que estava, e as pessoas estão felizes que China e EUA estejam se unindo para assinar a fase 1 do acordo comercial. Há muitos motivos para ser otimista”, disse Jake Dollarhide, diretor executivo da Longbow Asset Management em Tulsa, Oklahoma.
Investidores estão aguardando os balanços de grandes bancos. JPMorgan Chase & Co, Citigroup Inc. e Wells Fargo & Co iniciam a temporada de resultados do quarto trimestre a partir de terça-feira.
Analistas esperam que os lucros das empresas do S&P 500 recuem 0,6% pelo segundo trimestre consecutivo, de acordo com dados da Refinitiv IBES.
Muitos investidores, no entanto, já estão atentos a chances de lucros potencialmente mais satisfatórios quando EUA e China resolverem sua disputa comercial.

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