O Governo Federal anunciou o Crédito do Trabalhador, uma nova modalidade de empréstimo consignado com juros reduzidos e garantia do FGTS, voltada para trabalhadores de iniciativa privada e microempreendedores individuais (MEIs). O programa, apresentado pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, no programa Bom Dia, Ministro, entrará em vigor no dia 21 de março de 2025.
O objetivo é permitir que os trabalhadores tenham acesso a crédito mais barato e, principalmente, que aqueles que já possuem empréstimos possam migrar suas dívidas para taxas menores, transferência ou impacto do individualização.
Além do financiamento mais acessível, a iniciativa inclui um programa de educação financeira para orientar os beneficiários sobre os riscos do individualismo e como evitar golpes. As mensagens de conscientização serão enviadas por meio do aplicativo Carteira de Trabalho Digital.
Como funciona o Crédito do Trabalhador?
Solicitação: O crédito poderá ser solicitado pelo aplicativo da Carteira de Trabalho Digital, quando o trabalhador receber ofertas de bancos habilitados.
Prazo: As propostas chegam em até 24 horas após a autorização do trabalhador.
Desconto em folha: O pagamento das parcelas será descontado automaticamente no salário, respeitando o limite de 35% da renda mensal.
Garantia: Será possível usar até 10% do saldo do FGTS e 100% da multa rescisória em caso de demissão.
Migração de empréstimos: A troca de dívidas por essa nova modalidade poderá ser feita a partir de 25 de abril de 2025.
Portabilidade entre bancos: A partir de junho de 2025, será possível transferir o crédito para instituições financeiras que ofereçam condições melhores.
Segundo Luiz Marinho, a concorrência entre os bancos deve reduzir ainda mais as taxas praticadas. “Vai haver uma disputa entre as instituições para conquistar o trabalhador, e essa conquista será por menor taxa de juros”, afirmou.
O programa visa oferecer crédito acessível sem agravar a situação financeira dos trabalhadores, promovendo a sustentabilidade econômica e maior controle sobre as finanças pessoais.
Fonte:agência gov
Foto:Governo Federal
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