'Churrasco está proibido e só podemos regar as plantas com baldes', diz brasileira sobre incêndios na Austrália thumbnail
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'Churrasco está proibido e só podemos regar as plantas com baldes', diz brasileira sobre incêndios na Austrália

Em entrevista à GloboNews, Raquel Chircop, moradora de Sydney, afirma que alertas do governo pedem para população procurar abrigo e evitar a região Sul do país. Brasileira em Sydney fala sobre os impactos dos incêndios na Austrália
Em meio aos incêndios que atingem grandes áreas dos estados de New South Wales e Victoria, na Austrália a população está proibida de esbanjar água e o uso de fogo é controlado. (Veja o vídeo acima.)
A brasileira Raquel Chircop, que é moradora de Sydney, contou à GloboNews que não está permitido, por exemplo, fazer churrasco com carvão e regar as plantas com mangueiras. Além disso, a qualidade do ar piorou muito nos últimos três meses e é possível sentir cheiro de fumaça dentro de casa.
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“O racionamento de água já estava acontecendo até antes [da crise atual], pois temos um período de muita seca na Austrália”, afirma. “É proibido fazer churrasco. Não pode usar nenhum tipo de fogo, a não ser elétrico. A churrasqueira só aquela, caso contrário, carvão está proibido.”
“Em Sydney, você só pode regar suas plantas com um balde, não pode usar mangueira. Para lavar carro tem horários específicos, antes das 10h da manhã e depois das 16h da tarde, e também só com balde.”
Como não é possível lavar os carros com frequência, muitos ficam sujos de fuligem, proveniente das queimadas.
“Nos carros a gente pode ver cinzas em todos eles. Estão muito sujos. Não podemos usar água pra ficar lavando. E quando as crianças estavam no colégio, dependendo do dia, quando a qualidade do ar está excessivamente ruim, elas não podem sair nem para o recreio. Ficam dentro da sala, porque a qualidade do ar é ruim.”
A comunicação do governo com a população vem sendo feita principalmente por meio da imprensa, diz ela. As autoridades têm pedido para os turistas evitarem a região Sul do país, onde os incêndios estão mais descontrolados. “Cidades turísticas viraram cidades fantasma”, descreve.

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