Áudios obtidos pela Polícia Federal (PF) mostram o tenente-coronel Mauro Cid, então ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), discutindo um suposto de Estado com o general Mario Fernandes. As gravações indicam que Cid pressionou por uma ação antes do dia 12 de dezembro de 2022, data marcada para a diplomação da chapa Lula-Alckmin no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Em um dos trechos, Cid afirma:
“Pode deixar, general. Vou conversar com o presidente. Mas ele tem essa personalidade às vezes, né. Ele espera, espera, pra ver até onde vai. E o tempo é curto, né, não dá para esperar muito mais passar. Teria que ser antes do dia 12.”
A declaração foi feita em resposta ao general Fernandes, que pedia ações mais incisivas para mobilizar setores estratégicos, como caminhoneiros e representantes do agronegócio que estavam em frente aos quartéis. Fernandes pergunta:
“E Cid, o segundo ponto é o seguinte, eu estou tentando agir diretamente junto às forças, mas, pô, se você pudesse pedir para o presidente ou para o gabinete do presidente atuar. Pô, a gente tem procurado orientar tanto o pessoal do agro quanto os caminhoneiros que estão lá em frente ao QG. E hoje chegou para a gente que parece que existe um mandato de busca e apreensão do TSE, não, do Supremo, em relação aos trânsitos que
Fonte:CNN Brasil
Foto:O Globo
Comentar